Seis sul-americanos contratados para jogar no União Serpense foram vítimas de tráfico

De resto, o União Serpense foi notícia ainda na passada semana por ter desistido do Distrital

Seis sul-americanos, recrutados para jogarem num clube de Serpa, foram enganados e vítimas de tráfico humano, revelou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), esta sexta-feira, 30 de Setembro. 

Apesar de o SEF não identificar o clube, as pistas deixadas no comunicado apontam todas para o União Serpense, uma vez que se tratou de uma situação que envolve uma equipa que disputa a I Divisão Distrital de Beja.

Ora, o único clube do concelho de Serpa é, precisamente, o União Serpense.

Segundo o SEF, a estes seis atletas tinha sido garantida a inscrição na Federação Portuguesa de Futebol para competir na I Divisão Distrital, «o que não chegou a concretizar-se».

Também lhes foi prometido um salário e exigido o «adiantamento de avultadas quantias» para, alegadamente, pagar taxas administrativas, dinheiro que nunca lhes foi devolvido.

De resto, o União Serpense foi notícia ainda na passada semana por ter desistido do Distrital.

Na altura, em declarações ao Diário do Alentejo, o empresário Alfredo Mestre, presidente do clube, contou que Djalma Galhardi, diretor desportivo do clube, «pediu dinheiro aos jogadores para que fossem inscritos e acabou por fugir com o dinheiro (um montante estimado entre os 15 e os 20 mil euros) e deixou-nos com este problema».

«Uma situação que não conseguimos resolver a tempo de nos apresentarmos no primeiro jogo da época», acrescentou.

 



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