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O primeiro Centro de Saúde Universitário do Algarve, uma Unidade de Cuidados à Comunidade que vai servir os 70 mil utentes do concelho, novas instalações para a Unidade de Saúde Familiar Lauroé e ainda a nova sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Algarve Central vão funcionar no edifício da futura Unidade de Saúde de Loulé, cujo auto de consignação da empreitada e lançamento da primeira pedra estão marcados para a próxima quinta-feira, dia 8 de Setembro, às 10h00.

O investimento previsto ronda os 5 milhões de euros (4,96 milhões), financiados em grande parte pela Câmara Municipal de Loulé (65%) e os restantes 35% pela Administração Central. O prazo de execução previsto é de dois anos e meio.

Em entrevista ao Sul Informação, Vítor Aleixo, presidente da autarquia louletana, salientou que este novo edifício de saúde vai ser construído «no terreno nas traseiras do atual Centro de Saúde».

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O autarca recordou que este investimento começou a ser delineado em 2010, quando foi assinado um protocolo entre a Câmara de Loulé (então presidida pelo social-democrata Seruca Emídio) e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, segundo o qual o Município cederia um terreno para a instalação do ACES Central e de uma unidade de saúde. No entanto, «porque o terreno não comportava o programa definido», essa obra não chegou a avançar.

Em Maio de 2016, já com Aleixo como presidente da autarquia, foi assinado um segundo protocolo, que definiu «as responsabilidades financeiras» de ambas as partes e mudou a localização do edifício.

 

Sul Informação

 

Uma das necessidades prementes é realojar a USF Lauroé (que serve cerca de 14 mil pessoas, de Loulé, Ameixial, Cortelha), que tem funcionado até agora em contentores, «que eram provisórios, se eternizaram e que se degradaram». «Em determinada altura, havia infiltrações, problemas de insegurança com as instalações elétricas tinha problemas de segurança», recorda Aleixo, situação que foi denunciada por um dos médicos daquela USF, que partilhou nas redes sociais fotos de consultas dadas com chapéu de chuva aberto. Estas imagens tornaram-se virais na internet e geraram muitas notícias na comunicação social.

«A Câmara de Loulé não ficou à espera que as instalações, segundo o protocolo, fossem pagas pelo Ministério da Saúde, e dissemos: além do terreno, ainda colocamos o dinheiro» para resolver o problema, acrescenta o autarca. «Não tínhamos de o fazer, não é responsabilidade nossa, mas, se não fosse assim, a coisa não andava».

A ARS apenas paga 35% do total do investimento (correspondendo ao ACES Central), enquanto o resto das obras (65%) é pago pela Câmara Municipal.

Uma das estreias do novo Edifício da Saúde de Loulé será a criação de um Centro de Saúde Universitário,da responsabilidade do ABC – Algarve Biomedical Center. Será o primeiro do Algarve e um dos primeiros do país.

«Numa altura em que tanto se fala em desinvestimento na Saúde, a construção deste edifício, integrado na rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS), está aqui um exemplo de como a administração central, articulada com a administração local promovem um investimento no valor de 5 milhões de euros», considera Vítor Aleixo.

 

Sul Informação

 

Mas não fica por aqui o investimento da Câmara de Loulé no SNS. «Dentro de dias vai ser inaugurada a ampliação da Extensão de Saúde de Almancil», intervenção feita em coordenação com a ARS Algarve e que contempla a criação de uma sala de espera, um balcão de atendimento, oito gabinetes médicos, instalações sanitárias e arrumos, num total de cerca de 200 metros quadrados. Trata-se de um investimento global de cerca de 300 mil euros, pagos pelo Município.

«Almancil tem crescido muito nestes últimos anos e precisava desse melhoramento», explicou Vítor Aleixo, na sua entrevista ao Sul Informação. Em termos populacionais, «a seguir às freguesias de Quarteira e de São Clemente, Almancil vem logo a seguir».

 

NOTA: O texto deste artigo foi corrigido às 20h35, retirando uma referência à eventual não transferência total dos serviços do ACES Central para o novo edifício.

Este é o esclarecimento recebido do gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Loulé, a esse propósito:

«O teor da entrevista dada pelo presidente da Câmara Municipal de Loulé ao Sul Informação, na parte em que refere o relacionamento com o presidente da ARS Algarve, suscitou uma conversa tida entre ambos no decurso da qual se esclareceu que não houve nenhuma alteração aos serviços do ACES Central atualmente a funcionar em Faro e que transitam para o novo edifício de Loulé.
Esclareceu-se que se tratou de um erro de interpretação da informação que chegou ao presidente da Câmara de Loulé durante a entrevista.
Fica assim esclarecido que o programa previsto para o edifício vai ser cumprido na íntegra.
O Presidente da Câmara Municipal de Loulé lamenta o sucedido e apresenta as suas desculpas».

 

Sul Informação

 



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