A jovem Beatriz José, de 17 anos, que na noite de ontem morreu na sequência dos ferimentos sofridos num acidente entre duas embarcações na Ria Formosa, era natural e residente na ilha da Culatra.
Bia, como era conhecida pelos amigos, estudava na Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão.
A Associação de Moradores da Ilha da Culatra, na sua página de Facebook, já lamentou a morte da Beatriz: «Culatra vive hoje uma imensa tristeza coletiva, nesta hora em que a tragédia se abateu sobre jovens desta comunidade».
«Neste momento de dor e profunda tristeza, prestamos, em nome de toda a comunidade Culatrense, jovens e menos jovens, a nossa solidariedade, amizade e sentimentos de pesar aos avós, irmãos, família e amigos de Beatriz José, para sempre Bia», acrescenta a nota da Associação de Moradores.
Depois do acidente, que se deu por volta das 21h45 de ontem, dia 12, as duas vítimas, a Beatriz e uma amiga que com ela seguia numa embarcação de recreio particular, foram transportadas por um táxi marítimo que se encontrava nas proximidades para o cais T, em Olhão, onde as aguardavam uma ambulância e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM.
A jovem Beatriz ainda foi transportada para o hospital de Faro, mas acabou por não resistir à gravidade dos ferimentos.
O acidente deu-se na Ria Formosa, no canal de Olhão, e envolveu um táxi marítimo e uma embarcação de recreio particular.
Segundo o Jornal de Notícias, a vítima mortal, Beatriz José, deslocava-se para Olhão, com um grupo de amigos, para assistir a um concerto.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, a embarcação de recreio acabou por ficar parcialmente submersa, tendo sido depois rebocada para o porto de pesca do núcleo da Culatra.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado e encontra-se a prestar apoio aos familiares das vítimas.
O Comando-local da Polícia Marítima de Olhão tomou conta da ocorrência, estando a investigar as circunstâncias deste acidente.
