PCP defende Aeroporto de Beja como solução «imediata» aos constrangimentos atuais

Infraestrutura deve ser colocada ao serviço do país, dizem os comunistas

O PCP defende que o Aeroporto de Beja é a solução para fazer face ao «expectável aumento do fluxo turístico, num quadro de grande saturação dos aeroportos de Lisboa e Faro».

Em comunicado, a Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP afirma que o Aeroporto de Beja «reúne todas as condições, no imediato, seja para alargar a sua capacidade no transporte de mercadorias, seja para servir de apoio ao restante tráfego aéreo para o Sul do País».

Realçando os investimentos previstos para a expansão do Porto de Sines, nomeadamente, o alargamento do terminal XXI e a construção do novo terminal Vasco da Gama, os comunistas evidenciam que «a potenciação do Aeroporto de Beja» deve ser «articulada no quadro de uma visão nacional que aproveite os fundos comunitários», em particular, «os do PRR».

Esta verba deve, segundo a DORBE do PCP, ser utilizada para «um cabal e racional investimento na rede ferroviária com a modernização e eletrificação de toda a linha do Alentejo, com material circulante moderno, permitindo ligações rápidas e eficazes a Lisboa e ao Algarve, bem como, a conclusão das vias inscritas no Plano Rodoviário Nacional, com destaque para o IP8 com quatro vias e sem portagens».

O PCP sublinha as condições do Aeroporto de Beja, referindo que a infraestrutura «tem condições para receber aviões de média e grande dimensão e escoar grande parte do tráfego, permitindo que o Alentejo cresça ainda mais no plano da oferta turística e do escoamento de produtos».

Além disso, o partido vinca que a sua utilização seria, também, «um contributo indispensável para o desenvolvimento da região».

Apesar de considerarem que «o Aeroporto de Beja deve ser colocado ao serviço de país», os comunistas defendem a construção faseada do Aeroporto em Alcochete como «única solução com futuro» e como um investimento «inadiável e indispensável».

 



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