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Os vencedores da Bolsa de Apoio às Residências Artísticas Loulé 2022, projetos que foram selecionados por um júri constituído por vários especialistas nas áreas da música, dança, teatro e arte para a Infância/Juventude já são conhecidos. 

Na Arte para a Infância/Juventude, o projeto vencedor foi “A Ilha do Tesouro – de Robert Stevenson”, por Ana Isabel Sousa e David Correia.

Aqui, as personagens principais do clássico da literatura estarão no feminino, para «promover a igualdade de género». Além disso, a peça pretende ainda «estimular o gosto pela aventura e natureza, incluindo jogos teatrais, dança e mudanças de cenário coreografadas», refere a Câmara Municipal de Loulé em nota de imprensa.

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David Correia é ator e trabalhou com Carlos Avilez no espetáculo “Muito Barulho Por Nada”, no Teatro Experimental de Cascais. Além do teatro, tem feito novelas em televisão e ainda cinema, com o filme “Les Grandes Ondes de Abril”.

Já a atriz Ana Isabel Sousa integrou o espetáculo “Grandes Musicais” dirigido por Henrique Feist e “Woyzeck”; trabalhou com Carlos Avillez, João Lagarto e Cecília Sousa no Teatro da Trindade e Comuna Teatro e tem atuado em espetáculos de intervenção escolar com Mariana Monteiro e Rita Redshoes. Em televisão participou em projetos como A Teia (TVI), Bem Me Quer (TVI) e Vanda (SPI e Legendary Films). Atualmente é diretora artística da Companhia de Teatro Gato Escaldado.

Na Dança, a candidatura vencedora foi “Um Mapa Humano Para Curar Os Fins Do Mundo”, por Sara Martins.

Este é um projeto que começa na investigação das práticas de cura – passadas e presentes – no concelho de Loulé e que pretende «criar um espaço coletivo vivo em que artistas independentes desenvolvem encontros regulares ao longo de 2022/23, encontrando locais de intervenção no espaço público».

Sara Martins é bailarina, licenciada em Dança e tem desenvolvido o seu percurso no ensino da dança e educação pela arte desde 2014. Como criadora, desenvolveu dois solos “Il faut” (2012, Bruxelas, BE) e “Meet-ing” (2014, Wittenberg, ALE). Como intérprete, trabalhou com Margarida Bettencourt, Cyril Lamon, Ana Borges, Roberto e Neusa Dias.

Atualmente integra o projeto PUZZLE, com encenação de João de Brito e DANCIBERIA, projeto entre profissionais da dança nas regiões Algarve – Alentejo – Andaluzia.

No Teatro, “Virgínias”, de Marlene Barreto, foi o projeto vencedor. A iniciativa parte de questões levantadas pela escritora Virginia Woolf em 1929 sobre as assimetrias entre os universos masculino e feminino, no que à literatura (e dramaturgia) diz respeito.

Marlene Barreto, natural de Loulé, é atriz e dramaturga, formada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa e em Artes Cénicas pela CAL – Rio de Janeiro.

A atriz e dramaturga trabalhou, entre outros, com Fátima Toledo, Sérgio Penna, Thiago Greco e Luís António Rocha. É autora de “Reflexo”, texto encenado em 2017 por Lucinda Loureiro e de “Aquário” (que esteve em cena no Cineteatro Louletano) com encenação e interpretação da própria.

Como atriz, em televisão, tem trabalhado como atriz e apresentadora, tendo passado pelos programas “5 para a Meia-Noite” (RTP1) e “Deluxe” (TVI) e em novelas como “Beijo do Escorpião” (TVI), “Jardins Proibidos” (TVI) e “Alma e Coração” (SIC), entre outras. Atualmente, é diretora artística da companhia Casulo – Artes Performativas e Audiovisuais.

Por fim, na área da música, Zazu Lab, liderado por Pedro Almeida, foi o projeto vencedor – um sexteto de música original que transporta o espectador para uma coexistência utópica de elementos tribais com o meio citadino.

Pedro Almeida, 24 anos, nasceu em Lisboa e é licenciado em Ciências Musicais pela NOVA-FCSH. De 2015 a 2019 estudou bateria na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas. Estudou com músicos como Bruno Pernadas, Gonçalo Marques e Bernardo Moreira.

O jovem integrou o projeto internacional Itinerant Musical Composition Classes (IMCC) que já contou com duas residências artísticas em Bourges e em Paris e é fundador das bandas Ossos D’Ouvido e Zazu Lab.

O grupos de júris responsável pelas escolhas foi composto por Paulo Silva, programador Artístico do Cineteatro Louletano e do Festival MED, Ricardo Pinto, chefe de Divisão de Eventos e Cineteatro, o pianista e compositor Mário Laginha, Marco Paiva, ator, encenador e diretor Artístico da Companhia Terra Amarela, Joana Castro, coreógrafa e
performer e Susana Menezes, diretora Artística do LU.CA – Teatro Luís de Camões.

Sul Informação



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