Conferência mostra visão dos viajantes estrangeiros sobre o Baixo Alentejo nos séculos XVIII e XIX

A entrada é livre, mas condicionada à lotação do auditório

“O Baixo Alentejo dos séculos XVIII e XIX visto por viajantes estrangeiros, um escritor de Albernoa e um político do Monte da Mesas”. Este é o tema de uma conferência esta quinta-feira, 30 de Junho, às 21h30, no auditório da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), em Beja. 

Esta conferência, de entrada livre, está integrada no ciclo “Terra e Paisagens no Sul”, que resulta de uma parceria entre a EDIA, a Câmara Municipal de Beja e a Direção Regional de Cultura do Alentejo.

Este ciclo de conferências pretende, convocando a história, antropologia, agronomia, economia e diversas outras áreas do saber, ajudar a perceber como se foi definindo a paisagem alentejana e moldadas as suas gentes.

Nos séculos XVIII e XIX, Portugal foi percorrido por muitos estrangeiros, sobretudo comerciantes, militares e naturalistas. Percorreram o país por razões diferentes, nem todos escreveram sobre o que viram e a maior parte deles não esteve no Baixo Alentejo.

Nesta conferência irão ser abordados os relatos e descrições de alguns destes militares e naturalistas sobre este território e as suas gentes.

A paisagem baixo-alentejana mudou radicalmente entre finais do século XIX e inícios do XX.

«Sobre esta mudança, veremos descrições de Brito Camacho nas suas memórias, e de Manuel Ribeiro, sobretudo na sua obra “Planície Heroica”, naturais, respetivamente, do Monte das Mesas em Aljustrel e de Albernoa em Beja e que conheceram muito bem o meio rural sobre que falam», diz a EDIA.

No início da conferência haverá uma apresentação comentada de uma descrição da envolvente de uma pequena aldeia de entre Castro Verde e Mértola nos inícios do século XVIII.

A entrada é livre, mas condicionada à lotação do auditório.

A conferência terá transmissão em direto no canal Youtube da EDIA.

 

 



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