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É um «projeto particular, excecional, urgente, mas muito importante e histórico», que permitirá, de uma assentada, classificar mais de 2000 monumentos. O processo de classificação do Megalitismo Alentejano decorre a bom ritmo e poderá em breve ser uma “arma” da Direção Geral de Cultura do Alentejo contra ameaças ao património «em contextos de práticas agrícolas intensivas».

Depois do lançamento do processo no final de Fevereiro, a classificação está agora «na fase de correção e de consulta pública», revelou ao Sul Informação Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Algarve.

E qual é a importância desta classificação e o que fez dela um procedimento histórico?

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«A classificação do Megalitismo é um projeto importantíssimo, histórico até, no sentido que nunca aconteceu uma classificação com mais de dois mil monumentos. É um processo de classificação absolutamente extraordinário e extraordinariamente importante, que decorre da necessidade urgente da salvaguarda deste património, sobretudo com as destruições que têm acontecido em contextos de práticas agrícolas da agricultura intensiva e super intensiva», explicou.

A partir do momento em que esta classificação seja uma realidade, a Direção Regional de Cultura do Alentejo vai passar a ter «outro instrumento para agir», quando se verificarem estas destruições, que, «infelizmente, continuam a acontecer».

«Com monumentos não classificados, nós não podíamos praticamente ter intervenção. É uma medida muito importante, mas não é a única. Insere-se numa estratégia de salvaguarda e de intervenção para contrariar esta situação».

 

Sul Informação

 

Paralelamente, a DRCAlentejo está a preparar diversas candidaturas a Património Mundial da Unesco.

«Temos a de Vila Viçosa, enquanto Mértola também está na lista indicativa, à semelhança das zonas arqueológicas de Tróia», enumerou Ana Paula Amendoeira.

«Depois há as questões do património cultural e material, como o Tapete de Arraiolos, por exemplo. Há as candidaturas ao registo de património imaterial, como as Mantas de Reguengos, de Mértola, as olarias, o movimento filarmónico, algumas festas religiosas… enfim, há imensas práticas a ser trabalhadas para inscrição no inventário nacional do património cultural e material».

No que toca ao Património Cultural Imaterial da Humanidade alentejano, a experiência, até agora, «é positiva, no sentido que dá mais visibilidade».

«A experiência do cante alentejano é claramente positiva, bem como no que toca aos bonecos de Estremoz. Os Chocalhos de Alcaçovas estão na lista de salvaguarda urgente e aí há muito trabalho a fazer, porque há cada vez menos produtores e corre o risco de desaparecer», concluiu Ana Paula Amendoeira.

 

 

Sul Informação

 



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