Vamos conhecer o Centro Interpretativo dos Charcos Temporários Mediterrânicos?

Iniciativa está integrada no Programa Bandeira Azul 2022

Uma visita ao Centro Interpretativo dos Charcos Temporários Mediterrânicos do Sudoeste Alentejano, localizado junto à Praia do Malhão, na Freguesia de Vila Nova de Milfontes (Odemira), realiza-se este sábado, 30 de Abril, a partir das 10h00. 

A iniciativa será dinamizada por Cristina Baião, da Universidade de Évora e está integrada no Programa Bandeira Azul 2022, que promove este ano o tema “Recuperação de Ecossistemas”.

Os Charcos Temporários Mediterrânicos são um habitat natural muito ameaçado, devido à sua fragilidade ecológica e desconhecimento do seu valor natural, sendo na Costa Sudoeste que se encontram alguns dos principais núcleos de charcos temporários a nível nacional.

«A intensificação da agricultura industrializada e plantas invasoras constituem fatores de declínio deste habitat. A flora e fauna que ocorrem nos Charcos Temporários são muito específicas e adaptadas à alternância de condições extremas, de encharcamento ou secura, de acordo com a altura do ano. Algumas das suas espécies de fauna são endémicas, com uma área de distribuição muito reduzida», diz a Câmara de Odemira.

Também no âmbito do Programa Bandeira Azul e no dia 30 de abril, entre as 14h30 e as 18h15, vai ser dinamizada em Vila Nova de Milfontes, na zona do Portinho de Pesca do Canal, a ação de educação ambiental “Vamos proteger a flora nativa?”, sobre flora nativa e a flora invasora, com vista à sensibilização para o problema das invasões biológicas.

Espécies como a acácia, mimosa, canas ou o chorão-da-praia são algumas das espécies invasoras que, sendo oriundas de outras regiões, instalam-se em determinadas regiões, proliferando e ameaçando as espécies nativas e o equilíbrio dos ecossistemas que ocupam. São plantas com grande capacidade reprodutiva, dispersão e resistência, com crescimento rápido e fácil adaptação.

Esta atividade resulta de uma parceria entre o Município de Odemira, o Clube Ciência Viva da Escola Secundária de Odemira e Associação Rota Vicentina.

 



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