O secretário-geral do PCP e o presidente do CDS-PP, em visita este sábado, à Ovibeja, na capital do Baixo Alentejo, convergiram na ideia de que é preciso proteger a agricultura da região e do país.
Jerónimo de Sousa considerou, em declarações aos jornalistas durante a visita à feira agropecuária que decorre até ao dia 25, em Beja, que é «um imperativo nacional pôr Portugal a produzir, designadamente a alimentação, tendo em conta os défices que existem».
O líder dos comunistas acrescentou que é forte o contributo que o Alentejo pode dar à agricultura nacional, porque «tem tudo: tem terra, tem gente, tem potencialidades que nos levam a ter confiança», se houver «uma política que potencie a nossa agricultura».
Perante a seca que aflige os agricultores alentejanos, Jerónimo de Sousa instou-os a reclamar «as medidas de apoio que são necessárias à produção».
Quanto a Nuno Melo, que hoje visitou pela primeira vez a Ovibeja, recordou que «quando ainda enm velhos tempos, o dr, Paulo Portas visitava todas as feiras da agricultura e mais ninguém vinha, isso sucedia porque assim o entendíamos. E a agricultura continua a ser estratégica».
Por isso, garantiu o líder dos centristas, «eu venho à Ovibeja e continuarei a vir enquanto for presidente do partido».
«É um setor de que gosto muito, de que trato particularmente no Parlamento Europeu, integrei a Comissão de Agricultura, hoje, a mior feira de promoção do setor agroalimentar português em Bruxelas aconteceu por iniciativa minha a par da CAP, chama-se “O Melhor Portugal”, sou eu que organizo em Bruxelas, no Parlamento Europeu, o Congresso Europeu de Jovens Agricultores», fez questão de enumerar Nuno Melo.
«Tive sempre a agricultura como um setor absolutamente central da economia portuguesa», concluiu o presidente do CDS-PP.
Fotos: Ana Teresa Alves | Sul Informação
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