Feira do Porco Alentejano regressa em força e recebe «verdadeiro mar de gente» [com fotos]

Presidente da Câmara de Ourique fez o balanço da feira ao Sul Informação

«Foi um grande regresso da Feira do Porco Alentejano. Tivemos um interregno de dois anos, mas agora a feira voltou em força», disse ao Sul Informação Marcelo Guerreiro, presidente da Câmara de Ourique, em jeito de balanço da 14ª edição da Feira do Porco Alentejano, que decorreu este fim-de-semana.

Durante três dias foram muitas e diversificadas as iniciativas dinamizadas no certame, que acolheu milhares de visitantes. Showcookings, espetáculos, debates, sorteios de presuntos, concurso de grunhidos foram algumas das atividades que se realizaram.

Este é um momento alto da vila alentejana organizado pela Câmara Municipal e pela Associação de Criadores do Porco Alentejano (ACPA).

«Estamos naturalmente satisfeitos com todo o decorrer da feira», em particular, ao nível da adesão do público, «foi um verdadeiro mar de gente ao longo de três dias».

 

 

 

«Senti que havia uma grande vontade de regresso àquilo que é o nosso quotidiano e às atividades características da nossa terra» e, também, «muita vontade» por parte das pessoas em «regressarem à Feira do Porco Alentejano», sublinhou Marcelo Guerreiro.

O certame que cumpriu, em 2022, a sua 14ª edição é, segundo o autarca, «um marco para Ourique e para a região».

O presidente da autarquia de Ourique considera que «existia muita saudade destes momentos de convívio» e afirmou que «estes três dias provaram isso mesmo, que as pessoas vieram com tanta ou mais vontade».

Não descurando a vertente lúdica e de animação – que é parte integrante do programa da Feira do Porco Alentejano – o certame é marcado por um momento de reflexão e debate sobre aquelas que são as preocupações sentidas por aqueles que se dedicam à fileira do porco alentejano, os produtores agropecuários deste concelho alentejano.

«Saem desta feira as preocupações dos produtores agropecuários», nomeadamente, as que se prendem com os impactos diretos da seca e das alterações climáticas, frisou.

São «dificuldades com que se debatem diariamente» e que, por serem «gente resiliente, merecem uma atenção especial por parte do Estado central para que possamos continuar a dinamizar o território» e os produtores continuarem a desenvolver a atividade agropecuária, nomeadamente, a atividade ligada à fileira do porco alentejano.

 

 

 

 

 

 

 



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