A sessão online “It’s about time: exploring the role of the circadian clock in disease”, com Ângela Relógio, professora e investigadora da Faculdade de Medicina de Hamburgo, vai ter lugar esta sexta-feira, dia 4 de Fevereiro, às 11h30, numa iniciativa organizada pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).
Segundo o CEBAL, a sessão decorre no âmbito da iniciativa “Um Dia Com…” e propõe «dar a conhecer ao público o que é o relógio biológico interno dos seres vivos, como funciona e influencia a nossa saúde e o aparecimento e/ou progressão de doenças, como o cancro».
Também «a importância do tratamento por cronoterapia» será outro dos temas a abordar nesta sessão.
Durante a iniciativa serão abordadas «as generalidades do relógio biológico interno do ser humano e da maior parte dos seres vivos, o chamado “ritmo circadiano”, que não é mais do que oscilações biológicas fundamentais para o organismo e que são condicionadas por diversos estímulos ao longo de um ciclo dia/noite de cerca de 24 horas».
Em mais detalhe, esta sessão centra-se «na investigação desenvolvida pela equipa de Ângela Relógio que pretende desvendar os reguladores responsáveis pelas alterações no relógio biológico e o seu papel no aparecimento de doenças como o cancro».
«O conhecimento do relógio biológico abre uma oportunidade para tratamentos por cronoterapia, tratamentos baseados na ritmicidade circadiana, que incluem o fator do tempo, e os quais poderão ter implicações nas estratégias de tratamento do cancro, de forma a serem mais eficazes e com efeitos adversos mínimos, contribuindo assim para que se alcancem bons resultados terapêuticos».
A sessão online poderá ser acompanhada em direto na plataforma Zoom, através deste link, é aberta ao público e pretende chegar a todos os interessados no tema.
O CEBAL promove a iniciativa “Um Dia Com…” mensalmente, em que convida personalidades da área académica, indústria, produtores, associações de produtores e outras entidades relacionadas, com o objetivo de fomentar a troca de ideias e de experiências, enriquecendo, desta forma, redes colaborativas entre instituições académicas e empresariais, e dando a conhecer à sociedade o que mais inovador se faz nas diferentes áreas.
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