Presidente da Câmara exige à EDIA concretização total do Bloco de Rega de Moura

Câmara aprova por unanimidade moção “Pela construção da totalidade do Bloco de Rega Amareleja-Póvoa-Moura”

«Exigimos à EDIA mais empenhamento na resolução dos assuntos que têm a ver com este Bloco de Rega» afirma Álvaro Azedo, presidente da Câmara Municipal de Moura, depois daquela entidade ter anunciado o abandono do projeto.

O autarca, em declarações ao Alentejo.SulInformação,  garante que este processo «não é um assunto terminado aqui, vamos continuar a bater-nos pela sua construção na sua plenitude», como se pode ouvir de seguida:

 

Para não deixar morrer esta questão, a Câmara Municipal de Moura aprovou, por unanimidade, a Moção “Pela construção da totalidade do Bloco de Rega Amareleja-Póvoa-Moura”, apresentada na última reunião de Câmara, realizada na quarta-feira, dia 26 de janeiro.

A Moção surge após as declarações de José Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), anunciando a intenção de amputar a área de regadio que havia sido anunciada para o concelho de Moura, em cerca de três mil hectares.

Declarações que, segundo a Câmara de Moura, defraudam “as legítimas expectativas da população do concelho, afetando diretamente o setor agrícola”.

Álvaro Azedo (PS), presidente da autarquia, não quer deixar morrer o assunto», e manifesta a disposição de manter «na ordem do dia», «o Bloco de Rega que é nosso, do nosso concelho».

O autarca assegura que «a intenção não é fazer campanha eleitoral à volta de um projeto que é da maior importância para nós. É, sim, continuar a trabalhar na defesa dos interesses dos nossos agricultores e na defesa do desenvolvimento do nosso concelho».

Realçando a atitude pró-ativa da autarquia, no que toca a questões relacionadas com o sector e com as entidades agrícolas da região, entre elas a EDIA, o presidente do município de Moura afirma que «não ficamos parados, porque o nosso trabalho vai para lá das eleições e toda a gente sabe que há muito aproveitamento político à volta deste assunto».

Também a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos já tinha contestado os cortes que a EDIA pretende fazer nos blocos de rega, alegando que isso trará graves prejuízos aos agricultores do concelho.

 



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