Há um déficit nas reservas de sangue em todo o país, mas em particular no Hospital de Beja. Apesar de número de casos de Covid-19 estar a diminuir, a pandemia veio afetar, no Alentejo e a nível nacional, a regularidade com que os dadores costumam doar sangue.
Por isso, o Serviço de Imunohemoterapia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) aliou-se ao Instituto Português do Sangue da Transplantação e fez um apelo à dádiva de sangue.
De acordo com a ULSBA, o final do mês passado e o início deste mês de fevereiro – altura em que a evolução da pandemia de Covid-19 era preocupante, dado o elevado número de contágios e de isolamentos profiláticos ,- foi uma fase complicada e que conduziu a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de sangue nos hospitais.
Cláudia Norte, diretora Serviço de Imunohemoterapia da ULSBA, realça que é muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam.
Desde o final do ano passado que, no Hospital de Beja, as reservas de sangue têm estado em baixo, em particular no grupo O positivo (O+).
A responsável sublinha que, tal como acontece a nível nacional, também existe essa falta no Hospital de Beja, onde, até ao momento, não foi possível suprir as necessidades.
Nesse sentido, Cláudia Norte deixa um apelo a todos para fazerem a sua dádiva de sangue e explica como pode ser agendada, como se pode ouvir de seguida:
As pessoas que tenham sido vacinadas contra a Covid-19 podem doar sangue sete dias após a inoculação.
Quanto às pessoas que estiveram doentes com Covid-19, podem realizar a sua dádiva 14 dias depois da alta clínica.
Para ser dador de sangue, basta ter entre 18 e 65 anos (o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos) e ter peso igual ou superior a 50 quilos.
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