CIMBAL quer aplicar valores únicos aos passes dos transportes públicos no Baixo Alentejo

Comunidade Intermunicipal aprova ainda a elaboração da Estratégia Supramunicipal de Habitação do Baixo Alentejo e da Carta Social Supramunicipal do Baixo Alentejo

Os passes dos transportes públicos no Baixo Alentejo vão passar a ter valores únicos. O anúncio foi feito pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), depois da reunião ordinária de Fevereiro do seu Conselho Intermunicipal, realizada na passada segunda-feira, dia 14.

António Bota, presidente da CIMBAL, explica ao Sul Informação que a implementação destes passes, que até deverão incluir viagens em transportes públicos rodoviários, mas também ferroviários,  vai permitir que «os cidadãos do Distrito de Beja possam transitar dentro do seu concelho, entre concelhos ou na região, com um único passe, sem terem de se preocupar com o preço de cada viagem».

O que se pretende, explicou o presidente dos autarcas do Baixo Alentejo, é «encontrar uma solução que permita às pessoas maior mobilidade e menos constrangimentos».

Oiça aqui as declarações completas de António Bota:

 

A criação de passes é uma medida que a CIMBAL pretende aplicar no âmbito do Projeto de Regulamento Intermunicipal que estabelece as regras para a implementação do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) nos transportes públicos do Baixo Alentejo.

Este projeto prevê a aplicação de valores únicos de passes: municipais (30 euros) intermunicipais (40 euros) e interregionais, com origem em Municípios do Baixo Alentejo (50 euros).

“Este Regulamento prevê, também, a possibilidade de aplicação destes valores aos passes ferroviários, logo que seja possível. De acordo com a legislação em vigor, irá ser submetido a consulta pública, pelo período de trinta dias”, revela a CIMBAL.

Na reunião foram, igualmente, aprovados mais dois projetos: a elaboração da Estratégia Supramunicipal de Habitação do Baixo Alentejo e a elaboração da Carta Social Supramunicipal do Baixo Alentejo.

 

 

A primeira, adjudicada à Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), tem como objetivo o enquadramento das estratégias locais de habitação promovidas pelos municípios, potenciando uma atuação conjunta e identificando respostas para os diferentes problemas habitacionais.

Quanto à elaboração da Carta Social Supramunicipal do Baixo Alentejo, foi adjudicada ao Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

Com esta ferramenta, segundo explicou também António Bota, o objetivo é fazer um «estudo de diagnóstico sobre o território com as respostas sociais atualmente existentes» e efetuar um exercício de «prospeção de necessidades futuras da rede de serviços e equipamentos sociais», enquadrado na evolução demográfica e socioeconómica da região.

Estes dois projetos beneficiam de financiamento comunitário do FEDER, no âmbito da candidatura “Rede para o Acesso aos Serviços de Interesse Geral do Alentejo” efetuada pela CCDR Alentejo, em copromoção com outras entidades do território, designadamente a CIMBAL, ao abrigo da Prioridade de Investimento 11.2 do Alentejo 2020.

 

 



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