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Os três centros Ciência Viva do Algarve vão receber mais de 700 mil euros, financiados pelo Programa Operacional do Algarve, para produzir recursos educativos digitais de qualidade e a ferramentas de colaboração em ambientes digitais que promovam a inovação no processo de ensino-aprendizagem, estimulem a criatividade e a inovação, permitam o acompanhamento à distância da sala de aula e o trabalho colaborativo online.

Estes recursos serão depois disponibilizados aos professores/formadores e alunos/formandos dos cursos profissionais, cursos de aprendizagem, cursos de especialização tecnológica e cursos de educação e formação de adultos.

A produção dos recursos didáticos digitais ficará a cargo dos três Centros Ciência Viva (CCV) no Algarve (Faro, Lagos e Tavira), em parceria com a Universidade do Algarve e ainda do Instituto do Emprego e Formação Profissional e do Turismo de Portugal, estes últimos tendo com destinatários os seus alunos e formandos.

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Luís Azevedo Rodrigues, diretor do CCV Lagos, que há poucos dias completou 13 anos de existência, explicou ao Sul Informação que esta entidade «vai produzir conteúdos audiovisuais dedicados para o ensino técnico-profissional, ancorados sobre o tema do património natural algarvio».

O projeto candidatado pelo CCV Lagos, que vai receber 292.641,76 euros, denomina-se «Património Natural transformado em Recursos Didáticos Digitais (PaNReD)» e permitirá a produção de 10 recursos didáticos digitais inovadores, onde se incluem 36 temas distintos, dedicados ao património natural algarvio, para o ensino e formação profissional dos cursos lecionados na região.

Pretende-se, assim, reforçar as competências nessas áreas de saber, mas igualmente nas TIC.

O projeto «assenta no Património Natural do Algarve, na Sustentabilidade, no Património Geológico e Paleontológico, na Biodiversidade e na Paisagem Natural», explicou ainda Luís Azevedo Rodrigues.

O PaNReD «funcionará como ponte entre a Educação, a Ciência, a Comunicação e a Inovação, produzindo conteúdos didáticos digitais inovadores destinados à formação profissional».

Os parceiros deste projeto do CCV Lagos são a Universidade do Algarve, os Agrupamentos de Escolas de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur, a Associação de Municípios Terras do Infante e ainda o FOR-MAR.

 

Sul Informação

O CCV do Algarve, situado em Faro, vai receber 208.588,53 euros para o seu projeto «Operação Pr’Oceano – Proteger o Oceano, porquê e como?», que tem como principal objetivo o desenvolvimento de um total de 9 recursos didáticos digitais inovadores, incluindo 36 temas distintos, dedicados ao Oceano para o ensino e formação profissional dos cursos lecionados na região do Algarve.

Esses recursos irão permitir «reforçar as competências nessa área de saber mas distintos, dedicados ao Oceano para o ensino e formação profissional dos cursos lecionados na região do Algarve, permitindo reforçar as competências nessa área de saber mas igualmente nas TIC».

Além da Universidade do Algarve, é parceiro do projeto o Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, em Faro.

 

Sul Informação

Finalmente, o CCV de Tavira vai receber 205.864,74 euros, para desenvolver o seu projeto «DiMEd». Os recursos educativos digitais desenvolvidos neste âmbito têm a ver com as diferentes dimensões da Dieta Mediterrânica.

Terão suporte em ambiente virtual, visando a melhoria e inovação de conteúdos integrantes da oferta formativa profissional, e assim contribuir para a promoção do sucesso escolar e a adequação às necessidades e transformações sectoriais da região.

O projeto propõe-se desenvolver um vasto conjunto de recursos, associados à dieta mediterrânica, nas vertentes da saúde, gastronomia e património.

Os recursos didáticos digitais a desenvolver deverão estar testados e disponibilizados à rede de educação e formação profissional até ao final do 1º semestre de 2023.

«O impacto esperado com estas medidas deverá traduzir-se numa melhoria dos indicadores de literacia científica dos jovens algarvios e no crescimento das opções vocacionais para áreas profissionais STEAM [ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática], alicerçando a procura por setores da atividade económica que concorram para a diversificação da base económica regional», explica a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, que aprovou as candidaturas.

 

Sul Informação

 



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