Câmara de Ferreira quer resolver problema das fábricas de transformação de bagaço

População da localidade de Fortes contesta há anos problemas causados pela fábrica da AZPO

O presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo reafirmou o trabalho que está a ser desenvolvido pela autarquia, de forma a resolver, rapidamente, a questão das emissões de fumos das chaminés das fábricas de transformação do bagaço de azeitona.

Luís Pita Ameixa disse que o município, em conjunto com outras entidades, “tem, constantemente, batalhado para que se possa resolver este problema”.

“É um assunto que a Câmara continua a tratar, quer com as indústrias e empresas, quer com entidades de caráter técnico-científico, como universidades”, garante o autarca num vídeo publicado no Facebook do município.

Luís Pita Ameixa diz que “é expetável” que, em conjunto, se consiga ter “soluções”, brevemente.

O presidente da autarquia de Ferreira revela que a solução passará por “resolver as incidências ambientais geradas pelo funcionamento das fábricas”, de maneira a compatibilizar “a necessidade de existência desta indústria para a economia agrícola e agroindustrial” com a vida das pessoas que sofrem, diariamente, com esta situação.

 

A população de Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, continua a queixar-se da poluição provocada pela unidade industrial da empresa AZPO – Azeites de Portugal, que transforma bagaço de azeitona, naquela localidade. O fumo desta fábrica é até visível (e cheirável) na autoestrada A2.

Os moradores garantem que a situação, que se arrasta há vários anos, causa problemas ambientais e de saúde pública.

 

 

 



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