José M. Rodrigues fotografou a «Natureza Morta» do Alentejo e agora mostra-a em Évora

O fotógrafo registou a «destruição sistemática, em contexto de práticas agrícolas, de património cultural»

«Natureza Morta» é o nome da exposição de fotografia de José M. Rodrigues, que abre no dia 10 de Fevereiro, às 18 horas, no INATEL (Rua Serpa Pinto), em Évora.

«A convite da Direção Regional de Cultura José M. Rodrigues, fotógrafo do Alentejo, Prémio Pessoa, registou, através da sua abordagem artística, uma situação que a todos afeta, sobretudo a partir de 2017, em toda a região histórica do Alentejo: a destruição sistemática, em contexto de práticas agrícolas, de património cultural, nomeadamente povoados pré-históricos, monumentos megalíticos, pontes romanas, villas romanas, entre outras tipologias. Conta-se atualmente com largas dezenas de monumentos e sítios destruídos, além da paisagem, de ecossistemas, de recursos da região», explica a DRCAlentejo.

A exposição, que pretende «promover a sensibilização e a tomada de consciência, chamando a atenção para esta realidade que não se pode ignorar», ficará patente ao público até dia 10 de Março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h00, e ao fim de semana, entre as 10h e as 17h30.

Confirme a sua presença na inauguração, até dia 9 de Fevereiro, através dos seguintes contactos: [email protected] e 266 769 800

José M. Rodrigues (Lisboa, 4 de Maio de 1951) é um fotógrafo e artista visual contemporâneo. Vive e trabalha desde 1993 em Évora, depois mais de 20 anos de viver e trabalhar na Holanda. Em 1999, recebeu o Prémio Pessoa pelo conjunto da sua obra artística e pela sua contribuição às artes.

A sua obra está representada em várias coleções privadas e públicas, entre as quais, Culturgest, Museu de Serralves, Centro Português de Fotografia, Dutch Art Foundation, Van Reekum Galerie (Apeldoorn), Prentenkabinet (Leiden), La Bibliotheque Nationale (Paris).

 
 



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