Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, chegou, esta quinta-feira, dia 20, a Beja de comboio, vinda de Lisboa, numa viagem “mais demorada do que deveria ser”.
Foi com uma crítica à falta de investimento na ferrovia que a responsável do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) apontou o dedo ao Governo, na chegada à Estação de Comboios de Beja.
A porta-voz do PAN considerou que, se as capitais de distrito já estivessem ligadas pelo Alfa Pendular, as deslocações seriam mais rápidas.
Defendendo o transporte ferroviário, Inês Sousa Real admitiu que é necessária uma aposta forte na modernização das linhas férreas e das carruagens.
Passando dos comboios para os aviões, a líder do PAN foi, mais uma vez, muito clara quanto ao facto de deixar de fora a opção Montijo. Acrescentou que, tendo em conta que a coesão territorial é uma prioridade para o PAN, apostar no Aeroporto de Beja seria um bom contributo para promover o desenvolvimento da região e para potenciar a empregabilidade.
Quanto à disponibilidade do PAN para um eventual entendimento e até uma integração no próximo Governo, Inês Sousa Real deixou claro que a prioridade assenta nas causas da sua força política, que definiu como um partido alternativo que pretende “romper com a bipartidarização” PS e PSD.
A líder política esclareceu que não se pode “confundir” quando o PAN afirma que é “um partido capaz de dialogar” com a disponibilidade para “integrar governos que colidem” com os seus valores.
Quanto à possibilidade de integrar um futuro Governo, Inês Sousa Real afirmou que isso dependerá do resultado eleitoral, deixando para depois de dia 30 eventuais decisões.
Oiça aqui as declarações de Inês Sousa Real:
