Odemira integra Rede de Cidades Resilientes

Torna-se, assim, o primeiro concelho do Alentejo a integrar esta Rede

Odemira passou a integrar a Rede das Cidades Resilientes, uma rede orientada para a redução local do risco de catástrofes e para a resiliência das cidades.

Torna-se, assim, no primeiro município do Alentejo a aderir a esta campanha, lançada em 2010, pela Organização das Nações Unidas, revela, em comunicado, o município odemirense.

A rede pretende promover um levantamento prévio de riscos naturais, tecnológicos e mistos, de planeamento de vários cenários possíveis e a realização de um trabalho de sensibilização e prevenção, diretamente, com as comunidades, para que, quando o acidente grave e/ou catástrofe acontecerem, todos saibam o papel a desempenhar e, desta forma, o seu impacto seja menor e a recuperação mais célere.

A Câmara de Odemira explica que «o recente reconhecimento de Odemira como “Cidade Resiliente” torna-se relevante e motivador para dar continuidade a um trabalho integrado e coordenado de prevenção e mitigação de riscos no território».

A autarquia salienta que dada a “diversidade e localização” deste território, «Odemira está suscetível à ocorrência de vários riscos naturais, tecnológicos e mistos, que estão na base de várias operações concertadas, tanto de prevenção, como de intervenção nas mais diversas ocorrências».

«O Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil – que avalia os riscos a que o território está exposto e especifica as medidas de autoproteção e a sua distribuição entre todos os Agentes de Proteção Civil -, a dinamização de vários programas “Aldeias Seguras, Pessoas Seguras”, a organização e implementação do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios» e a existência de «um plano de ações de sensibilização dirigidas a toda a comunidade, bem como, a organização e gestão conjunta para intervir, de forma coordenada, em casos pontuais de situações de calamidade e/ou acidente grave», são algumas iniciativas desenvolvidas pelos Agentes de Proteção Civil de Odemira.

Além deste trabalho, Odemira integra, desde 2015, o projeto “ClimAdaPT.Local”, para a elaboração de estratégias locais de adaptação às alterações climáticas.

Ainda de acordo com o município, «o Fórum Europeu para Redução do Risco de Catástrofes foi constituído com o objetivo de partilha e debate sobre questões de redução de riscos de catástrofes numa plataforma global, que inclui plataformas nacionais».

Acrescenta que «a Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes (PNRRC) é coordenada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil» e «inclui diversos representantes de entidades relacionadas com emergência, segurança, economia, transportes, comunicações, educação, agricultura, florestas investigação científica, entre outras, e dinamiza a campanha “Cidades Resilientes”».

A Plataforma publica, anualmente, um relatório sobre as atividades de cada município envolvido com os principais riscos identificados, ocorrências registadas, exemplos de boas práticas implementadas e resultados alcançados.

 
 



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