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A Câmara Municipal de Beja entregou esta segunda-feira, dia 10 de Janeiro, ao Arquivo Distrital de Beja, a título de depósito, um códice factício de Cartas Régias, que compreende 169 documentos datados de 1623 a 1806.

Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, realça que as Cartas Régias estão agora disponíveis para consulta, por quem entender fazê-lo, no Arquivo Distrital de Beja.

As Cartas Régias tinham sido apreendidas, em 2019, pela Polícia Judiciária, a familiares de um antigo sacerdote, que, no início do século XX, foi também presidente da Câmara de Beja, de onde os documentos terão sido desviados.

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Os membros dessa família chegaram a fazer vários contactos com o propósito da venda do códice, inclusivamente no estrangeiro. Um dos contactos foi feito com o Arquivo Nacional Torre do Tombo, de quem acabou por partir o alerta. A aprensão deu-se depois de o município de Beja ter levantado dúvidas sobre o eventual descaminho desse espólio.

Na altura da apreensão, a PJ informou que se tratava de “um códice factício constituído por 165 documentos, em bifólio de papel, manuscritos entre os anos 1623 e 1806” – ou seja, entre a dinastia filipina e o reinado de D. Maria I –, “contendo maioritariamente cartas originais enviadas em nome do Rei, do Príncipe, do Infante e da duquesa de Mântua, e endereçadas a figuras ilustres da cidade de Beja”.

As Cartas foram entregues pelo Tribunal à Câmara Municipal de Beja em 30 de abril de 2021, tendo sido, antes do depósito feito na segunda-feira, digitalizadas para arquivo no Município.

Um “códice factício” é um volume formado pela união de documentos de carácter heterogéneo, da mesma ou de diferentes datas (como é o caso deste), agrupados sem uma intenção determinada.

 
Sul Informação

 
 



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