PCP questiona Governo por «apenas uma» farmácia de Beja ter testes gratuitos à Covid-19

Pergunta foi dirigida à ministra da Saúde, subscrita pelos deputados comunistas João Dias e Paula Santos

O PCP questionou o Governo sobre a disponibilização de testes rápidos de antigénio à Covid-19 no distrito de Beja, alegando que, das 53 farmácias comunitárias na região, «apenas uma», em Odemira, consta da lista do Infarmed.

Numa pergunta dirigida à ministra da Saúde, subscrita pelos deputados comunistas João Dias e Paula Santos, o PCP questiona o Governo sobre se concorda com que a população do distrito de Beja esteja «praticamente excluída de uma importante medida de saúde publica».

«Que motivos conduziram a que, em todo o distrito de Beja, apenas uma farmácia» disponibilize este teste rápido de antigénio à Covid-19, que é «gratuito no âmbito da medida definida pela Portaria n.º 255-A/2021 de 18 de Novembro», é outra das questões.

Os deputados querem também saber quais as medidas que o Governo pretende tomar «para que a população do distrito de Beja tenha condições para ser testada gratuitamente».

O PCP lembra que o ministério da Saúde «voltou a comparticipar testes rápidos de antigénio à Covid-19 desde o passado dia 19 de Novembro», medida «que se estenderá até 31 de Dezembro».

«Trata-se de uma medida que prevê a comparticipação a 100% dos referidos testes e tem como objetivo garantir o acesso da população à realização de testes como medida de proteção da saúde pública», é referido.

Estes testes rápidos, lembram, «são gratuitos» – com um limite máximo de quatro testes de uso profissional por mês e por utente – e podem ser realizados «em 622 farmácias e 158 laboratórios de Portugal continental».

O Infarmed disponibiliza a lista de farmácias e laboratórios onde a população pode exercer o seu direito de testagem, mas, no caso de Beja, «apenas uma» das 53 farmácias comunitárias consta da lista, mais precisamente uma farmácia localizada na vila de Odemira.

«Incompreensivelmente, a população do distrito de Beja fica, praticamente, sem acesso a esta medida de saúde publica», critica o PCP.

Na pergunta enviada ao Governo, o PCP argumenta ainda que, neste distrito alentejano, «não é disponibilizado nenhum serviço público de saúde, seja nos cuidados de saúde primários, seja no hospital, ao qual a população possa aceder para fazer um teste rápido de antigénio».

 



Comentários

pub