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Há interessados em investir e a perspetiva de Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim, é que as mil camas turísticas do Núcleo de Desenvolvimento Turístico (NDT) na Unidade Territorial do Baixo Guadiana, cujo concurso já foi lançado, possam ser «uma arma contra a desertificação do barrocal e da serra».

A autarquia castromarinense anunciou esta quinta-feira que o concurso público para os promotores interessados em investir em alojamento turístico no interior do Baixo Guadiana já decorre, através da plataforma SaphetyGov, e as propostas poderão «incluir diversas modalidades de alojamento, serviços e equipamentos desportivos, culturais e de lazer».

«A valorização e sustentabilidade ambiental é o critério de avaliação mais valorizado nas propostas (40%), prendendo-se os restantes com a qualificação urbanística (30%) o desenvolvimento económico e social (30%). Os projetos devem integrar os valores naturais e ecológicos do território Baixo Guadiana, investindo nas oportunidades que decorram da localização do investimento, mas assegurando o respeito pela fauna e flora locais, pela água, atmosfera, solo, energia, paisagem ou património cultural», descreve a Câmara de Castro Marim.

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Francisco Amaral, em declarações ao Sul Informação, congratulou-se com a «boa notícia» do lançamento do concurso público e disse esperar que o processo de escolha dos promotores «não demore muito tempo, talvez três ou quatro meses».

 

Sul Informação
Francisco Amaral

 

«Há vários investidores que demonstraram o seu interesse. Agora, vamos esperar que eles concorram, para ver quem oferece as melhores condições», disse.

O presidente da Câmara de Castro Marim quer que sejam criados «empreendimentos diferenciadores. Como se sabe, todo o interior está desertificado e empobrecido. A ideia – até porque estamos a falar de territórios a 10 ou 15 quilómetros do litoral -, é que se invista nessa zona para lhe dar vida e a rejuvenescer».

«Este é um tipo de investimento  avultado, que gera riqueza e emprego de qualidade. É isso que se quer», reforçou.

A localização dos futuros projetos só se saberá após o concurso, mas Francisco Amaral revela que, «à volta do Azinhal, por exemplo, há interesse, bem como na zona da barragem de Odeleite. Temos ali duas zonas balneares onde pode haver investimento».

Todo o procedimento decorre «de acordo com as condições e especificações previstas no Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROT Algarve) e no Regulamento do Plano Diretor Municipal (PDM) de Castro Marim», salienta a Câmara de Castro Marim.

 

 

Sul Informação

 



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