A movimentação de mercadorias no porto de Sines está parada, devido à greve dos funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), cujo protesto termina este domingo, dia 5 de Dezembro.
Em comunicado, o STI adianta que a greve dos trabalhadores da AT levou a que na maioria dos portos e aeroportos se estejam apenas a cumprir os serviços mínimos.
Em Sines, «diversos contentores estão em fila de espera para sair do principal porto nacional, o que representa mais de metade do total de carga movimentada no país, e só são libertadas mercadorias abrangidas pelos serviços mínimos, como por exemplo, produtos perecíveis».
A adesão à paralisação «está a ter grandes repercussões em Sines, o que está a causar constrangimentos no desalfandegamento de outras cargas, destinadas, nomeadamente, à indústria automóvel, consumo, têxtil, ou fornecimento de brinquedos e artigos de natal, entre outros produtos».
Como consequência da adesão à greve, «a triagem de mercadorias está totalmente paralisada, com contentores retidos»
O STI avida que «é previsível que a entrada de mercadorias continue a sofrer perturbações em vários pontos do país», conclui.
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