O Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL) vai organizar esta terça-feira, 7 de Dezembro, às 11h30, a sessão online “Usar o telemóvel para gerir o pastoreio? Avanços rumo a um pastoreio de precisão no montado”, com Elvira Sales-Baptista, docente na Universidade de Évora e investigadora no MED-UÉvora.
A sessão decorre no âmbito da iniciativa “Um Dia Com…” e propõe «dar a conhecer ao público o tema do uso das tecnologias de informação e comunicação, de baixo custo, que podem estar nos smartphones dos agricultores, e que permitem gerir melhor o pastoreio e facilitar a vida nas pastagens de montado alentejano», diz a CEBAL.
Nas pastagens em montado, caracterizadas por ter uma variabilidade e diversidade tanto sazonal como anual da vegetação, «é necessário perceber como se pode gerir melhor o pastoreio».
«Decisões sobre quantos dias devem permanecer ou quais as folhas a usar são frequentemente baseadas na experiência e nas circunstâncias de cada agricultor», realça a CEBAL.
A sessão online será dedicada a conhecer as tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente os sensores low-cost, que estão a ser utilizados para auxiliar os agricultores a gerir as suas explorações agrícolas e suportar decisões informadas no dia-a-dia.
As vantagens do uso destas tecnologias nos atuais smartphones «são várias e passam, por exemplo, por colocar colares GPS nos animais que pastam para conhecer as áreas das folhas que correm risco de ser sobre ou sub-pastoreadas, utilizar fotos georreferenciadas para mapear as comunidades vegetais e conhecer a evolução do pasto ao longo dos anos e dos locais e armazenar toda esta a informação, sem trabalho e perda de tempo».
Ao nível regional, «podem também ajudar a criar redes e bases de dados que criem avisos e conhecimento para uma região», salienta a CEBAL.
A sessão poderá ser acompanhada em direto na plataforma Zoom e pretende chegar a todos os interessados no tema.
O CEBAL promove a iniciativa “Um Dia Com…” mensalmente, em que «convida personalidades da área académica, indústria, produtores, associações de produtores e outras entidades relacionadas», com o objetivo de «fomentar a troca de ideias e de experiências, enriquecendo, desta forma, redes colaborativas entre instituições académicas e empresariais, e dando a conhecer à sociedade o que mais inovador se faz nas diferentes áreas», conclui.
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