A Câmara de Faro e a presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve expressaram esta segunda-feira pesar pela morte de Fernando Reis, diretor do Jornal do Algarve, uma referência na imprensa algarvia e um «regionalista convicto».
Esta última faceta do empresário, professor e jornalista, que faleceu no sábado aos 66 anos, no Hospital de Faro, e cujo funeral teve hoje lugar, é salientada por ambas as entidades.
«O desaparecimento de Fernando Reis, decano do jornalismo algarvio e regionalista convicto que dirigia um dos principais títulos da imprensa regional do Algarve, deixa assim a região, e em particular o setor da Comunicação Social, de luto», diz a Câmara de Faro.
A presidência da CCDR algarvia, por seu lado, salienta que Fernando Reis assumiu a liderança do Jornal do Algarve «nos anos oitenta do século passado, com o propósito firme de defender o legado de José Barão e dos demais fundadores do Jornal do Algarve como principal arauto do Algarve e das causas do algarvios, nomeadamente da regionalização».
Fernando de Sant’Águeda Gutierres Reis, natural de Vila Real de Santo António, era licenciado em História, tendo sido professor do Ensino Secundário durante alguns anos, em escolas da sua terra natal e de Loulé.
Em 1983, fundou a Viprensa, empresa que se tornou proprietária do Jornal do Algarve, tendo sido seu diretor desde então, embora no início alternando com José Lança.
O município farense e a CCDR endereçam «as mais sentidas condolências» à família, amigos e colaboradores do Jornal do Algarve.
