Baixo Alentejo corre sério risco de se tornar “uma zona desértica” se nada for feito

Alerta foi deixado durante seminário da CIMBAL pelo presidente da APA

“O Baixo Alentejo corre o risco de se tornar numa zona desértica”, caso nada seja feito para travar as alterações climáticas, alertou Nuno Lacasta, presidente da Associação Portuguesa do Ambiente (APA), na sexta-feira, dia 10, durante o seminário dedicado ao tema “Baixo Alentejo território sustentável”.

Aquele responsável disse ainda que estudos já realizados garantem que “num cenário mais gravoso”, esta região, que integra 13 concelhos, será, a nível nacional, das zonas com maiores consequências.

Nuno Lacasta considera que é necessário “agir com sentido de urgência e com sentido estratégico” no âmbito da adaptação às alterações climáticas, defendendo que é preciso “olhar de frente os desafios” e pôr no terreno “medidas concretas”.

O seminário teve como principal objetivo a divulgação de projetos desenvolvidos por aquela Comunidade Intermunicipal, no âmbito da sustentabilidade do território, nomeadamente, os projetos “Viver o Clima no Baixo Alentejo” e “(Des)construir para a Economia Circular”, financiados pelo Programa “Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono” dos EEA Grants.

As intervenções de Nuno Lacasta, presidente da APA, e de Rui Martinho, secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, sobre o fenómeno das Alterações Climáticas, marcaram a primeira parte do evento.

Já na segunda parte da iniciativa, destacaram-se as intervenções sobre a questão dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD), protagonizadas por António Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo, Susana Escária, da secretaria-geral do Ambiente e Ação Climática, e por Inês dos Santos Costa, secretária de Estado do Ambiente.

A iniciativa foi transmitida, em direto, através das diversas plataformas digitais da CIMBAL, a partir do seu Salão Nobre em Beja.

 

 



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