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O Algarve prepara-se para reativar os centros de vacinação que, entretanto, foram desativados, para administrar doses de reforço da vacina contra a Covid-19 e, eventualmente, vacinar crianças. A revelação foi feita, esta segunda-feira, por Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

«O que queremos é, em locais onde já tivemos grandes espaços de vacinação, voltar a reativá-los. Em Faro, onde o centro funcionava no Pavilhão da Penha, já encontrámos a solução no Fórum Algarve. Em Portimão, estamos a encontrar essa solução», adiantou o responsável, na conferência de imprensa de atualização da situação epidemiológica.

A reativação destes espaços permite «evitar a acumulação de pessoas no processo de vacinação», sendo que, recentemente, «tivemos filas em alguns centros de saúde, como em Faro e Portimão».

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Sul Informação
Foto: Nuno Costa|Sul Informação

Segundo Paulo Morgado, isso aconteceu porque «estava a haver pouca adesão da população ao processo vacinal, com muitas faltas e, de repente, houve como que um “clique” a nível nacional, com o aparecimento da nova variante, com o aumento do número de casos e com as medidas tomadas pelo Governo, que levou as pessoas a aderir».

Ainda assim, explica o presidente da ARS Algarve, a acumulação de pessoas também se deve à modalidade Casa Aberta, que «é um processo desorganizado, sem agendamento, sem hora. Mas, a partir de hoje [ontem], a Casa Aberta volta a ter senhas digitais, tal como acontecia no passado, para evitar essa desorganização».

De acordo com os últimos dados, relativos a sábado, o Algarve tem 85% das pessoas com a vacinação completa e 86,3% com pelo menos uma dose, aproximando-se nos números do resto do país.

Agora, o principal desafio passa pela administração das doses de reforço. Por isso, Paulo Morgado faz o «apelo às pessoas que vivem e trabalham Algarve, para se vacinarem. Temos a vacinação aberta para maiores de 65 anos e para profissionais de maior risco e começámos ontem a de utentes vacinados com Janssen, com mais de 50 anos. As pessoas devem dirigir-se aos centros de vacinação, onde estamos disponíveis para vacinar as pessoas elegíveis e não recusamos a vacina a ninguém que faça parte destes grupos».

Depois, realça o responsável, «este processo de vacinação vai continuar e a expetativa que temos é que, nos próximos meses, mais grupos sejam incluídos e que, à semelhança de outros países, vacinemos crianças dos 5-11 anos».

Este é um ponto que tem causado discórdia no que diz respeito ao processo de vacinação, mas Ana Cristina Rodrigues, delegada de Saúde do Algarve, acredita que «a vacinação nas crianças, se for aprovada, será um sucesso. Se os pais vacinam as crianças para doenças que não são comuns, como o sarampo, se as pessoas pensarem com a cabeça, sendo esta uma doença que está aqui, vão querer aderir».

Também Jorge Botelho, secretário de Estado coordenador do combate à pandemia no Algarve, apelou à vacinação, até porque, como comprova a situação epidemiológica na região, no que diz respeito à pressão sobre os hospitais, «já toda a gente percebeu que a vacinação faz efeito».

 

Sul Informação

 



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