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O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) identificou em Portugal 13 casos da Ómicron, a nova variante do coronavírus, foi anunciado esta segunda-feira, 29 de Novembro.

Em comunicado conjunto, o INSA e a Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que os ensaios preliminares efetuados no INSA «sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores da Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação Ómicron».

As autoridades de saúde explicam também que o INSA, nas análises a casos de infeção de jogadores do Belenenses SAD, através do seu Departamento de Doenças Infecciosas, analisou, no domingo, um lote de 13 amostras positivas associadas a casos de infeção de jogadores do Belenenses SAD, dado que um dos casos positivos terá tido uma viagem recente à África do Sul.

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«Por forma a garantir a quebra de cadeias de transmissão e seguindo o princípio da precaução em Saúde Pública, enquanto se aguardam mais informações relativamente à transmissão, impacto e efetividade vacinal contra a variante Ómicron, as Autoridades de Saúde determinaram o isolamento profilático dos contactos dos casos de infeção associados a este surto, independentemente do estado vacinal e do nível de exposição», refere a nota.

Estes contactos – acrescenta – «permanecem isolados e serão submetidos a testagem regular, o mais precocemente possível, ao 5.º e ao 10.º dia».

O INSA analisou ainda amostras provenientes de 218 passageiros de um voo com origem em Maputo, que aterrou no dia 27 de Novembro, no aeroporto de Lisboa.

Quanto a este voo, apenas se detetaram dois positivos: um está associado à variante Delta e o outro não permitiu a correta identificação.

O Instituto Ricardo Jorge iniciou, desde já, a sequenciação do genoma para confirmação final destes casos. No entanto, acrescenta a nota, «o valor preditivo dos ensaios já realizados é muito elevado».

Esta nova variante genética do coronavírus, inicialmente identificada na África do Sul e em alguns países da África Austral, foi já identificada também nos últimos dias em alguns países europeus.

«Contudo, não existem ainda quaisquer dados científicos que suportem a sua maior transmissibilidade ou a sua capacidade para diminuir a eficácia das atuais vacinas», referem as autoridades de saúde, que reforçaram a vigilância epidemiológica, aplicando medidas de controlo, com o isolamento profilático dos contactos de casos de infeção pela variante Ómicron ou com história de viagem à África Austral nos 14 dias anteriores, independentemente do estado vacinal, pelo princípio da precaução em Saúde Pública.

 



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