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A construção de uma Central Dessalinizadora no Algarve, paga por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), «é um seguro de água», defendeu o ministro do Ambiente em entrevista ao Jornal Económico

João Matos Fernandes admitiu que a construção da Central terá «impactos ambientais», nomeadamente «os resíduos sólidos que ficam depois da água ter sido dessalinizada para entrar nas condutas para consumo humano». Outro impacto importante será no preço da água, que será «superior àquele que a agricultura está habituada a pagar e o golfe ainda mais».

Apesar disso, o ministro considerou que «a partir do momento em que passou a haver disponibilidade no PPR para financiar a 100% uma central dessalinizadora, nós não podíamos desperdiçar esta oportunidade»

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No entanto, avisou o governante na sua entrevista ao Jornal Económico, «ninguém imagine que a seca se vai combater com a construção de infraestruturas».

«As bases dos planos de eficiência hídrica do Algarve e do Alentejo resultam num compromisso político, eu não consigo garantir-vos mais água, eu tudo farei para garantir que não vão ter menos água. Isto não se trata de multiplicar recursos onde eles não existem, é saber viver de acordo com os recursos que existem», acrescentou Matos Fernandes.

O PRR destina 200 milhões de euros para ajudar a enfrentar o problema da seca no Algarve. O ministro do Ambiente acrescenta: «Que fique claro: tudo isto é para dar mais água aos algarvios? Não, é para garantir que os algarvios nao vão ter menos água no futuro».

 



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