O Bloco de Esquerda de Castro Verde manifesta, em comunicado, a sua discordância em relação ao cancelamento da edição deste ano da Feira de Castro.
Segundo os bloquistas, o executivo municipal liderado pelo socialista António José Brito, “decidiu, surpreendentemente, cancelar, pelo segundo ano consecutivo, a tradicional feira de Castro Verde”, considerando que a decisão foi tomada “ao arrepio do que se passa no resto país, com o levantamento da maior parte das restrições impostas pelo Governo e as autoridades de saúde”.
O BE afirma que “não sendo, atualmente, conhecido nenhum surto de Covid-19 no nosso concelho e nos concelhos vizinhos, não havendo notícia de agravamento da pandemia na nossa região e quando, em todo país, se realizam eventos desportivos e culturais, entre outros, sem qualquer restrição de lotação em recintos fechados, tais como discotecas, cinemas e restaurantes, a Feira de Castro é cancelada, sendo esta realizada em espaço aberto onde o risco de contágio é, certamente, muito menor do que nos espaços referidos anteriormente”.
“Depois de quase dois anos de grandes restrições e de grandes sacrifícios por parte dos comerciantes do nosso concelho”, o BE realça que a Feira de Castro se reveste “de uma grande importância para a economia local”.
“Neste contexto, o recomeço de uma normalidade há muito desejada por toda a população fica, também, inexplicavelmente adiada”, frisa o comunicado.
Ainda de acordo com a nota de imprensa, “a decisão do executivo de cancelar a feira não é, na perspetiva do Bloco de Esquerda de Castro Verde, uma medida que vá ao encontro aos interesses do Concelho e da sua população.
Nesse sentido, o BE “manifesta a sua veemente discordância relativamente ao cancelamento da nossa feira, que faz parte da identidade do concelho de Castro Verde, cumprindo precisamente neste ano de 2021 quatro séculos de história”.
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