Uma delegação do Algarve Biomedical Center (ABC) no Alentejo vai ser inaugurada esta quinta-feira, 7 de Outubro, em Moura.
A inauguração acontecerá no âmbito das IV Jornadas do Algarve Biomedical Center (ABC) dedicadas ao “Envelhecimento Ativo e Saudável”.
Esta iniciativa anual do ABC reveste-se de grande importância, contando com grande participação de investigadores, estudantes, profissionais de saúde e representantes de diversas entidades ligadas ao ensino, formação, investigação científica e desenvolvimento regional.
Entre os diversos oradores das IV Jornadas destaca-se, no dia 7 de Outubro, John Krakauer, um dos mais conceituados investigadores na área da inteligência artificial (IA) e que vai falar sobre a relação entre a IA e o envelhecimento ativo.
Na sexta-feira, dia 8, a secretária de Estado da Ação Social Rita da Cunha Mendes estará com o presidente do ABC Nuno Marques, a discutir o investimento do ABC na investigação do envelhecimento.
No último dia, 9, Ian Philip, da Organização Mundial da Saúde, marcará presença na conferência sobre “Age Care”.
As IV Jornadas vão arrancar na tarde desta quinta-feira, coincidindo com a inauguração da sede da delegação do Alentejo do Algarve Biomedical Center, em Moura.
Nuno Marques, presidente do ABC, considera que o tema em análise nesta edição das Jornadas «é o grande desafio da atualidade e das próximas décadas», realçando o trabalho que foi desenvolvido pelo ABC nos lares, durante a pandemia e, também, aquele que é feito no seu Centro de Referência de Envelhecimento Ativo.
«Nestas jornadas, investigadores, da investigação laboratorial, vão ser estar em contacto com a parte clínica», refere Nuno Marques, frisando que o objetivo desta sinergia passa por «encontrar as melhores soluções para que, nos próximos anos, possam ser implementadas na prática promovendo a melhoria da qualidade de vida da população».
«Trata-se de um fórum de debate, onde serão discutidas várias soluções com o objetivo de virem a ser implementadas no país», complementando aquele que tem vindo a ser o trabalho do ABC feito com o Ministério do Trabalho da Solidariedade e da Segurança Social.
Além de esclarecer que estas jornadas se realizam no Alentejo por ser a região do país com população mais envelhecida e, por isso, carecer de mais atenção, o responsável revela que, nestes três dias, vão estar «em cima da mesa matérias fortes como seja parte do envelhecimento ligado as áreas das neurociências, incluído as demências, doenças cardiovasculares e oncológicas».
Segundo Nuno Marques são estes «os três grandes pilares» que, na atualidade, afetam a população mais envelhecida e, nesse sentido, releva a importância da aplicação de medidas junto da população, colocando «o máximo da investigação ao serviço das pessoas», dando continuidade ao «caminho feito nesta pandemia onde se viu que a ciência tem tanto a dar, se existir o espírito de partilha e de aplicação para o bem das pessoas».
Além dos diversos painéis em discussão, o ABC vai, também, premiar a melhor comunicação sobre a temática desta quarta edição das Jornadas, bem como, a melhor apresentação por poster, com um apoio a uma deslocação de cariz científico.
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