José Gonçalves (PS) ganhou a corrida à Câmara de Aljezur, nas Eleições deste domingo 26 de Setembro, e o autarca considerou que o povo «soube escolher».
Em declarações ao Sul Informação, José Gonçalves disse que «esta vitória expressou a vontade dos aljezurenses que nos fizeram ganhar a Câmara, Assembleia Municipal e todas as Juntas de Freguesia».
Apesar de já ser presidente, após a renúncia de José Amarelinho em 2018, esta foi a primeira vez que José Gonçalves se apresentou a eleições como cabeça de lista.
O PS reuniu 44,69% dos votos (3 vereadores) e o movimento independente Renascer, R, de Manuel Marreiros, antigo presidente da Câmara, obteve 41,82% e os restantes dois lugares na vereação.
Para José Gonçalves, as outras forças políticas – PSD, CDU e Chega – «demitiram-se da campanha e das autárquicas» em Aljezur.
«A demissão do PSD e CDU levou a que eleitorado escolhesse entre duas campanhas diferentes: uma de um movimento independente, outra do Partido Socialista. Cada um apresentou os seus argumentos, mas o povo de Aljezur soube escolher», disse.
Para os próximos quatro anos, José Gonçalves revelou que as «prioridades são algumas que vêm de longa data: ordenamento do território, nomeadamente problema de Vale da Telha, que atravessa mandatos e mandatos, mas também a aposta na cultura, habitação e ação social».
«Lançámos quatro obras de estradas, a requalificação e intervenção na Ribeira de Aljezur, que foi iniciada semana passada. Temos ainda duas obras que não são da responsabilidade da autarquia, mas são muito esperadas: a desativação da ETAR do Rogil e a intervenção de esgotos no Carrascalinho», acrescentou.
De resto, o Plano de Recuperação e Resiliência vai ser «um grande desafio para Aljezur».
«Tiramos ilações destas eleições e o PS saberá reconhecer o que as pessoas de Aljezur quiseram dizer».
Este concelho «tem desafio grande pela frente porque aumentou a população, há mais gente a residir, mais crianças no concelho, preciso aumentar capacidade das creches e escolas e vai ser trabalho importante e fundamental», concluiu José Gonçalves.
