Historiadores lançam livro “Odemira – Património, Religião, Sociedade e Território”

Obra culmina 15 anos de trabalho dos historiadores António Martins Quaresma e José António Falcão

“Odemira – Património, Religião, Sociedade e Território” é o título da obra da autoria dos historiadores António Martins Quaresma e José António Falcão, com prefácio de José Mattoso, que vai ser apresentada ao público no próximo dia 8 de Setembro, às 11 horas, no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira.

A apresentação da obra estará a cargo de Isabel Cristina Fernandes, do Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, com a presença do presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro.

A edição é da responsabilidade do Município de Odemira e da Pedra Angular – Associação de Salvaguarda do Património do Alentejo, sendo o evento inserido no programa do “Setembro Cultural”.

Trata-se de um estudo de temática histórica e patrimonial, em três volumes, sobre o Património, Religião, Sociedade e Território do concelho de Odemira. Inclui, além de diversas secções de cartografia e iconografia, centenas de fotografias inéditas (ou pouco conhecidas), uma bibliografia sistemática e um extenso apêndice documental.

António Martins Quaresma e José António Falcão, que já contam com vasta bibliografia nas áreas da sua especialidade, nomeadamente sobre o Alentejo Litoral, oferecem aos leitores um quadro aprofundado e sugestivo do território de Odemira.

A história regional tem vindo a ganhar crescente protagonismo no âmbito do conhecimento da realidade portuguesa, assistindo-se a uma espécie de tranquila revolução científica neste domínio que leva a repensar o papel do Alentejo no contexto nacional e, até, internacional.

Esta obra, fruto de quase 15 anos de trabalho, não se limita a fazer um ponto da situação no que diz respeito ao concelho odemirense, o mais vasto do país: revela novas e estimulantes perspetivas para o seu entendimento a uma escala global e traça interseções, algumas das quais insuspeitas, entre o património material e imaterial, a vida religiosa, a organização das comunidades locais e o vertebrar da região, entre o Atlântico e o interior.

 

 
 



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