Serpa pode ter primeira pista do mundo pensada e desenhada para veículos elétricos

Está também prevista a construção de um hotel rural com 14 alojamentos

Projeto: ACS Arquitetos | Imagem: Francisco Koehler

O projeto “Circuito do Sol”, que pretende criar um complexo turístico, desportivo e tecnológico vocacionado para os desportos motorizados, no antigo Kartódromo de Serpa, na freguesia de Vila Verde de Ficalho, está em consulta pública até 24 de Setembro. Este circuito quer ser o primeiro a nível mundial pensado e desenhado para veículos elétricos, representa um investimento de 16 milhões de euros.

Segundo o Relatório Síntese do Estudo de Impacte Ambiental, o projeto tem também uma «componente de desenvolvimento e inovação» relacionada com este tipo de viaturas.

Isto apesar de os promotores preverem que, em simultâneo, «nos primeiros anos de exploração do projeto» poderá ter também «uma utilização de viaturas a combustão».

A pista vai contar «com vários equipamentos e edifícios de apoio, tais como um Club House, edifícios de manutenção, boxes, um hotel rural com 14 unidades de alojamento e um edifício destinado ao desenvolvimento, fabrico e inovação tecnológica de veículos elétricos, combinando assim o desporto automóvel, turismo e a inovação tecnológica».

O circuito, lê-se, «será construído através do aproveitamento e alargamento da pista de karts existente atualmente, com cerca de 1400 metros de extensão que, com a ampliação planeada ficará com cerca de 3000 metros».

O projeto vai também corresponder, segundo os promotores, às «exigências atuais para a prática de desporto motorizado, nomeadamente com todos os requisitos previstos pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e pela Federação Portuguesa de Motociclismo, tanto ao nível de infraestruturas como de segurança».

Os veículos elétricos serão carregados através de energia solar, que será armazenada em baterias presentes no complexo. A infraestrutura a instalar para este fim vai permitir carregar até 30 veículos, «tornando-se um local único no mundo para testar e lançar veículos elétricos».

Os promotores estimam que a construção deste projeto demore 24 meses, sendo que, nesta fase, serão criados entre 10 e 15 postos de trabalho.

Já na fase de exploração poderão ser necessários 22 trabalhadores, quando acontecer a abertura e, dois anos depois, 40 trabalhadores.

 

 

 



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