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Não vai ser necessário suspender as férias dos profissionais de saúde do Algarve e, apesar do pedido que foi feito aos trabalhadores dos hospitais algarvios para que adiassem, de forma voluntária, as ausências agendadas até final do mês, até agora, nenhum funcionário o fez.

A garantia foi dada por Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, no Hospital de Faro, onde esteve para participar nas cerimónias de comemoração dos quatro anos da criação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

Na passada semana, Paulo Neves, vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, revelou que estava a ser feita uma proposta aos profissionais de diferentes áreas, através dos diretores de serviço e de enfermagem, para que estes adiem voluntariamente as férias que tenham marcadas para as próximas semanas.

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Segundo o vogal do Conselho de Administração do CHUA, a proposta de suspensão das férias não está relacionada com o aumento de internamentos por Covid-19, embora vise garantir a capacidade de resposta do CHUA numa altura em que a população no Algarve mais que duplica.

Esta medida caiu mal tanto entre representantes dos médicos, como entre os dos enfermeiros.

No primeiro caso, o Sindicato Independente dos Médicos «lamenta que esta falta de planeamento faça com que os médicos, que no ano passado já viram as suas férias suspensas, mais uma vez tenham esse problema. Prejudicando a família e o seu repouso essenciais para decisões corretas».

Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considerou a proposta «inaceitável» uma vez que «os profissionais estão há ano e meio a trabalhar para dar resposta à pandemia, com reduzidas folgas, muitas horas extraordinárias e poucas férias. Estão exaustos e precisam descansar».

Questionado pelo Sul Informação, Lacerda Sales, que na última passagem pelo Algarve tinha dito que a possibilidade de adiar férias dos profissionais de saúde «para já, não está em cima da mesa», voltou a insistir que isso não será necessário.

«Continuo a dizer que não será necessário suspender as férias dos profissionais», afirmou.

«O que foi feito, e parece-me que muito bem, foi, como medida cautelar,  (…) redistribuir ou tentar acautelar essa possibilidade [de haver adiamento das férias], se os serviços de saúde viessem a ter muita pressão.

«Que eu tenha conhecimento e até agora não me parece que alguém tenha tido as férias suspensas. E, portanto, continuo a afirmar o que afirmei da última vez», disse Lacerda Sales.

 

 

Sul Informação

 



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