Os músicos Simão Correia (flauta) e João Rosário (eufónio) juntam-se no Jardim Público de Beja, na sexta-feira, 6 de Agosto (10h30), para contar, através da música, uma história internacional da flauta. O concerto, de entrada livre, propõe um programa especialmente atrativo para os mais novos, mas que promete encantar todos os públicos.
O Jardim Público de Beja é o cenário escolhido para a realização de um inédito concerto, de cariz didático, intitulado: “A Flauta Deambulante do Flautista de Hamelin: Uma História da Flauta, contada por ela mesma e pelo Eufónio”.
Trajados a rigor, e a remeter para o imaginário do conto tradicional “O Flautista de Hamelin” – popularizado pelos Irmãos Grimm –, Simão Correia (flauta) e João Rosário (eufónio) vão passear pelo jardim pacense, ao mesmo tempo que interagem com a audiência.
Numa linguagem simples e acessível, os dois músicos apresentam a evolução da flauta, e demonstram a sua versatilidade como instrumento de orquestra através de um repertório de excelência e, ao mesmo tempo, cativante para os mais jovens.
A organização do concerto refere, a título de exemplo, o movimento “Pássaros”, da peça “O Carnaval dos Animais” de Camille Saint-Saëns, e o Intermezzo de Carmen, de Georges Bizet, cujo contraste ilustra bem a polivalência e as capacidades expressivas da flauta.
O repertório inclui ainda peças compostas por nomes imortais da música mundial como Tchaikovski, Mouquet, Offenbach, Piazzolla, Demersseman ou Mozart, em que aquele instrumento de sopro assume papel de relevo.
Em ambiente familiar e aprazível, os jovens intérpretes Simão Correia e João Rosário prometem mostrar em Beja o poder encantatório da Grande Música, tal como, salvaguardadas as devidas distâncias, fez o flautista do conto popular a que alude o sugestivo título do evento.
Simão Correia iniciou os estudos musicais em 2008, no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, tendo concluído a licenciatura no Curso de Música, em 2019, na Universidade de Évora, onde foi aluno de Monika Streitová.
João Rosário iniciou o seu percurso musical na Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense (Ribeira Branca, Torres Novas) e concluiu a licenciatura em 2020, também na Universidade de Évora, na classe de Gil Gonçalves.
O concerto insere-se na programação “Onde a Vida Acontece”, projeto co-financiado pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER numa parceria entre a Câmara Municipal de Beja e a entidade promotora, a Pedra Angular – Associação de Salvaguarda do Património do Alentejo, com sede nesta região.
