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A apresentação pública da Carta Arqueológica do concelho de Reguengos de Monsaraz vai decorrer no dia 15 de Agosto, domingo, às 10h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Nesta sessão vai estar Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, António Valera, responsável pelo Núcleo de Investigação em Arqueologia da ERA Arqueologia, e os arqueólogos que elaboraram a carta arqueológica, nomeadamente Rui Mataloto, André Pereira e Manuel Calado.

A arqueologia do concelho de Reguengos de Monsaraz foi uma das mais intensamente estudadas na segunda metade do século XX, criando um enorme repositório de informação, mas «muitas vezes sem o grau de precisão e detalhe possíveis de obter hoje».

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Para a elaboração deste documento, a equipa de especialistas efetuou mais de 4.500 entradas arqueológicas em inventários nacionais e percorreu mais de 1.500 quilómetros a pé pelo concelho.

A Câmara Municipal salienta, em nota de imprensa, que «a salvaguarda do património arqueológico passa hoje, em boa medida, pelas entidades municipais de ordenamento do território e pela ação direta de uma comunidade ativa e participativa, mas também desperta para o seu passado e identidade coletiva».

Neste contexto, a realização de uma Carta Arqueológica municipal «torna-se muito mais que a criação de mais um documento de ordenamento do território, constituindo igualmente um repositório da história local e da identidade coletiva». No fundo, acrescenta a autarquia, «parte da alma de um território».

 

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Gravuras da Serra das Pedras – Foto: CM Reguengos de Monsaraz

A informação reunida e escrutinada será depois vertida para os instrumentos locais de gestão do património, nomeadamente o Plano Diretor Municipal, mas também para uma edição que permita a todos uma visão global sobre o património.

O território do concelho de Reguengos de Monsaraz, «pela sua extensão, riqueza e diversidade, desde muito cedo atraiu e fixou as vivências humanas, deixando marcas mais ou menos visíveis na paisagem, dando-lhe a espessura única dos milénios».

Do Paleolítico à Medievalidade, são já conhecidos centenas de sítios arqueológicos, vivendo este território máximo dinamismo há 5.000 anos, quando foi erguida mais de uma centena de megálitos e foi aberto o grande recinto de fossos dos Perdigões.

Todavia, diz ainda a nota da Câmara, «numa paisagem em grande transformação, sinal do dinamismo humano e económico, importa identificar, caracterizar e proteger este património arqueológico para que as gerações futuras retenham o seu sentido identitário».

 

 
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