Um acordo de colaboração para a aplicação da Estratégia Local de Habitação de Aljustrel foi assinado na tarde desta quarta-feira, 4 de Agosto, entre a Câmara Municipal e o Instituto da Habitação e da Reabilitação (IHRU), num investimento de cerca de sete milhões de euros.
O município de Aljustrel está «entre os primeiros do país que assinaram este acordo, tendo a cerimónia protocolar acontecido no Centro de Documentação Local, contando com a presença de Isabel Dias, presidente do Conselho Diretivo do IHRU», diz uma nota de imprensa enviada às redações.
A Estratégia Local de Habitação, que contou também com a colaboração das juntas de freguesia e das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, «foi concebida para dar resposta aos desafios atuais e de futuro, contemplando diversas áreas de atuação, traduzindo-se na efetivação de um parque habitacional ajustado, atrativo, acessível e de qualidade para todos».
Através deste acordo será possível reabilitar edifícios já existentes e potenciar a construção de novos fogos, «fomentando-se a aquisição ou o arrendamento a preços mais controlados, nomeadamente a jovens casais, a famílias monoparentais, entre outros, nos núcleos urbanos das vilas e das aldeias, e respondendo-se às necessidades de alojamento existentes», acrescenta a autarquia.
No planeamento da Estratégia Local de Habitação de Aljustrel ficou identificada ainda a urgência de criação de Casas Função, para a fixação de nova população neste território.
Também será dada uma resposta a pessoas em situação vulnerável, nomeadamente vítimas de violência doméstica, num projeto que pretende contar com a colaboração de uma IPSS do concelho de Aljustrel.
Para o município, o estabelecimento deste acordo «reveste-se da maior importância e estrutura um caminho que está em permanente evolução e avaliação e ao qual urge dar uma resposta, tendo por base a melhoria da qualidade de vida das gentes que habitam este concelho».
Esta estratégia dota ainda o município de «um instrumento capaz de dar resposta às necessidades atuais, mas que antecipa cenários que podem vir a colocar-se muito em breve», conclui a autarquia.
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