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Uma equipa de investigadores do CinTurs – Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar, da Universidade do Algarve (UAlg) está a desenvolver um projeto que vai estudar residentes no Algarve para desenvolver uma estratégia de turismo sustentável. 

Pela primeira vez, os residentes dos 16 municípios da região estão a ser auscultados sobre o estado do turismo na região algarvia, através de uma amostra representativa da população.

Este projeto “RESTUR”, com duração de três anos, conta ainda com a recolha de dados durante as épocas baixa e alta da atividade turística.

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Os resultados relativos à época baixa da atividade turística, para o Algarve e divididos por município, já se encontram disponíveis para consulta através do site do projeto.

Para estes resultados foram recolhidos e validados 2.004 inquéritos por questionário, com um erro amostral máximo de 2,15% e um nível de confiança de 95,0%.

No âmbito deste estudo foram analisadas sete dimensões da tríade residentes-turismo-turistas, sendo elas: a caracterização sociodemográfica dos residentes, a perceção dos residentes em relação aos impactos do turismo, os sentimentos e emoções dos residentes em relação aos turistas, ou o envolvimento e a dependência dos residentes no setor do turismo.

Desta análise fazem também parte as dimensões sobre a perceção dos residentes em relação ao alojamento local, as atitudes dos residentes e comportamentos pró-turismo e, por fim, a qualidade de vida dos residentes e a sua felicidade individual.

Como resultados principais do projeto destacam-se «a perceção de que os residentes no Algarve valorizam sobretudo os impactos económicos do turismo, uma vez que sentem que este contribui para aumentar as oportunidades de emprego, o desenvolvimento das atividades económicas e a criação de mais negócios e serviços», revela o CinTurs.

O estudo revela, contudo, um conjunto de preocupações como: a sazonalidade da atividade, a degradação ambiental, a diminuição do número de turistas em virtude da pandemia Covid-19, o desemprego da população local, o aumento da insegurança, ou a especulação imobiliária.

Destas preocupações fazem também parte a diminuição do poder de compra dos turistas e dos residentes, a qualidade do turismo, a falta de incentivos e investimentos no interior algarvio e a falta de políticas que visem melhorar e promover além-fronteiras o turismo do Algarve.

Para consultar os principais resultados deste projeto clique aqui.

A recolha de dados relativos à época alta da atividade turística será iniciada em breve, sendo feito ainda este ano o anúncio dos resultados.

 



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