Castro Verde exige reabertura do acesso Norte à vila de Entradas no IP2

Autarquia quer pôr termo a uma situação que diz ser prejudicial para a população

António José Brito, presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, reuniu-se, esta quinta-feira, 8 de Julho, na Assembleia da República, com o deputado Pedro Coimbra, presidente da Comissão de Economia e Infraestruturas, onde defendeu a reabertura urgente do acesso Norte a Entradas no IP2, no sentido Beja – Castro Verde.

Após a reunião, segundo comunicado da autarquia, «o autarca registou com agrado o acolhimento e o compromisso assumido para serem dados novos passos concretos por via da Assembleia da República, para procurar, de uma vez por todas, superar esta situação».

Para o autarca socialista, a Câmara de Castro Verde «defende, e sempre defendeu, que o acesso Norte a Entradas, no IP2, seja reposto com urgência», pondo fim a uma situação «prejudicial para a população e para o território».

Desde o início do atual mandato que o executivo afirma que procurou «fazer sentir ao Governo como esta situação é muito negativa para Entradas, tendo reunido, desde logo, com a Infraestruturas de Portugal e a concessionária e, depois, não vendo evolução, com o próprio secretário de Estado das Infraestruturas», sublinha o comunicado da autarquia.

Para António José Brito, «todo este processo é lamentável», sendo que o autarca garante que a Câmara Municipal não vai desistir de exigir a reposição da entrada Norte (no sentido Beja-Castro Verde) na vila de Entradas.

«A Câmara de Castro Verde não desistirá de exigir a reposição desse acesso tão importante porque, tal como está, penaliza o comércio, a estação de combustíveis, os restaurantes, a vila e toda a população», explica.

O autarca diz mesmo ser «vergonhoso que esta situação não seja resolvida», considerando que o Governo tem de intervir para ser encontrada uma solução.

«É em processos como este que temos de passar das palavras aos atos e mostrar que o discurso de defesa do interior não é uma coisa oca! Custa-me acreditar que o Governo não tenha sensibilidade para resolver esta situação. Se for assim, fica clara a minha desilusão», conclui António José Brito.

 



Comentários

pub