Beja é a primeira cidade do Baixo Alentejo a celebrar, este sábado, o Orgulho LGBTQI+, através da iniciativa Beja Pride, organizada pela Arruaça Associação, que preparou um conjunto de atividades que incluem exposições, conversas e música.
Frisando que «já há algum tempo, que havia a lacuna de não existir, no Alentejo, um espaço LGBTQ+», Nádia Mira, da organização do evento, explica que foi para colmatar essa “falta” que a Arruaça decidiu avançar com este evento.
Ao longo deste sábado, dia 3 de julho, o Beja Pride decorre no Parque Vista Alegre, estando, também, agendada uma conversa no Centro UNESCO, tal como revela Nádia Mira.
A exposição “Os Outros somos nós” dará início ao “Beja Pride”, numa mostra onde se podem apreciar obras de Cristina Matos, Eva Caseiro, João Guerreiro e Susana Henriqueta.
De acordo com a organização, esta exposição, cuja inauguração está marcada para as 15h00, pretende ser «um contributo para um entendimento mais plural e diverso».
Uma hora depois, às 16h00, realiza-se, no auditório do Centro UNESCO, a conversa “Da Margem ao Centro”, onde serão abordados os caminhos para a inclusão, numa atividade que conta com a parceria do Projeto EntreMarias.
Manuela Ferreira, presidente da AMPLOS – Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género, Sónia Calvário, advogada e formadora para a Igualdade e Vera Pereira, formada em jornalismo e comunicação e a desenvolver estudos na área do género, são as oradoras da iniciativa que conta com a moderação de Leopoldina Pina de Almeida (EntreMarias).
Às 20h30, reabrem as portas do Parque Vista Alegre e às 21h30 tem início o concerto de Fado Bicha que faz o encerramento desta primeira edição do Beja Pride.
Sublinhando que a organização já está a programar a próxima edição do evento, a vice-presidente da direção da Arruaça revela que as três atividades de hoje – que irão cumprir todas as regras da DGS – já estão esgotadas, o que demonstra, na sua ótica, impacto positivo que a Beja Pride teve junto da comunidade.
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