Atual presidente da Câmara de Beja tece duras críticas à oposição comunista

Farpas foram lançadas, na noite de segunda-feira, na apresentação dos candidatos do PS aos órgãos autárquicos do concelho de Beja

“Só existem dois caminhos para o futuro do concelho de Beja”: o do desenvolvimento com o PS ou o regresso ao passado com o PCP, defendeu Paulo Arsénio, atual presidente da Câmara e de novo candidato pelos socialistas, na cerimónia de apresentação da lista do PS aos órgãos autárquicos do concelho bejense.

A apresentação, que decorreu no Logradouro do Centro UNESCO, em Beja, na noite de segunda-feira, dia 12, para além dos candidatos, contou com a participação de representantes regionais do partido, bem como nacionais, com a direção nacional do PS representada por Mariana Vieira da Silva.

Mariana Vieira da Silva e Paulo Arsénio

Satisfeito com o trabalho desenvolvido, nos últimos quatro anos, Paulo Arsénio, candidato do Partido Socialista a um segundo mandato na autarquia bejense, num discurso emocionado e saudando os que, agora, se juntam à candidatura “Sentir Beja”, agradeceu aos vereadores Luís Miranda e Arlindo Morais – que não vão continuar no próximo mandato – por o terem acompanhado nos últimos quatro anos.

O atual presidente do município de Beja não poupou críticas aos comunistas, não fazendo, contudo, qualquer referência às restantes candidaturas, em particular, a da coligação do PSD/CDS, liderada por Palma Ferro.

O executivo municipal socialista tem sido, várias vezes, acusado pelos comunistas de subserviência política, acusação essa que o autarca refuta e diz ser de “fina lata”, justificando que o PCP é o partido “mais centralista, totalitário, obediente às regras do Comité Central e das estruturas regionais”.

Paulo Arsénio atacou o que diz serem as “teorias da conspiração” e as “falácias” do PCP, que, na sua opinião, só servem para “alimentar o escasso eleitorado” comunista em Beja, acrescentando mesmo que “o diabo ainda não veio, conforme andou a anunciar o PCP, nos últimos quatro anos”.

O socialista destacou várias obras realizadas neste primeiro mandato, afirmando que “o acentuado volume de empreitadas” causou um “estranho problema” para as oposições, que consideram que “há obras a mais e desordenadas em Beja”. Para o autarca, “é o melhor ataque que podem fazer”.

Mariana Vieira da Silva, secretária nacional do PS, aplaudiu o trabalho feito pelo executivo socialista. A também ministra de Estado e da Presidência destacou a articulação entre o Governo e a autarquia no combate à Covid-19.

 

Paulo Arsénio encabeça uma lista cujo número dois é Rui Marreiros, atual administrador executivo da EMAS de Beja, sendo a atual vereadora Marisa Saturnino a número três. Seguem-se Maria João Ganhão, Dinis Cortes, Clara Palma e Antónia Luísa.

 

 

A cabeça-de-lista à Assembleia Municipal de Beja é Conceição Casa Nova. Seguem-se José Jorge Anes, Ana Horta, Vítor Hugo Rego, Margarida Duarte Patriarca, António Loução, Laura Rodrigues, Manuel Custódio, Áurea Dâmaso e António Mourão.

Os cabeças de lista às freguesias do concelho de Beja foram, também, apresentados: União de Freguesias de Santiago Maior e São João Batista: Jorge Parente; União de Freguesias de Salvador e Santa Maria da Feira: António Ramos; União de Freguesias de Albernoa e Trindade: Carlos Casimiro; Junta de Freguesia de Baleizão: João Pedro Cascalheira; Junta de Freguesia de Beringel: Vítor Besugo; Junta de Freguesia de Cabeça Gorda: Dora Marques; Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Neves: João Guerreiro; União de Freguesias de Salvada e Quintos: Nelson Gatinho; Junta de Freguesia de Santa Clara do Louredo: Mária de Fátima Cesário; União de Freguesias de Santa Vitória e Mombeja: Sérgio Bravo; União de Freguesias de Trigaches e S. Brissos: Eduardo Pelado e Junta de Freguesia de S. Matias: António Grade.

Fotos: Ana Teresa Alves | Sul Informação

 

 
 



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