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O processo de vacinação contra a Covid-19 em Portugal está com o «acelerador a fundo», incluindo em Lisboa e Vale do Tejo, onde a situação epidemiológica é mais grave, afirmou hoje o coordenador do plano nacional, Gouveia e Melo.

«Nós estamos com o acelerador a fundo, não conseguimos acelerar mais porque, para a acelerar mais, é preciso haver mais vacinas. E as vacinas não dependem de nós», disse o vice-almirante, no decurso de uma visita ao Centro de Vacinação do Funchal, na Madeira.

E reforçou: «Todas as vacinas que chegam a território nacional são imediatamente inoculadas, havendo uma reserva mínima que tem de ser mantida para as segundas doses e para, se houver uma falha de fornecimento, não comprometermos as segundas doses».

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Henrique Gouveia e Melo encontra-se de visita à Região Autónoma da Madeira, onde hoje foi alcançada a marca de 200 mil vacinas administradas contra a Covid-19, já com mais de 87 mil pessoas com a vacinação completa e 112 mil com a primeira dose, num total de 175 mil elegíveis.

O coordenador da task force do plano da vacinação contra a covid-19 alertou para alguns incumprimentos dos fornecedores em termos de datas e quantidades de vacinas, vincando que «essas coisas já acontecem há bastante tempo», mas mantém o mês Agosto como meta para atingir a inoculação de 70% da população portuguesa.

«Significa que a nossa margem de erro, neste momento, são 15 dias para a frente, se correr tudo muito bem, ou 15 dias para trás, se continuarem as expectativas de alguns atrasos nas entregas das vacinas», disse, reforçando: «Posso dizer que a data de 8 de Agosto é a data intermédia, em que pode andar duas semanas para trás ou duas semanas para a frente, com os dados que temos hoje».

O vice-almirante Gouveia e Melo reafirmou que Portugal tem capacidade para vacinar no mínimo 100 mil pessoas por dia e, em esforço, até 140 mil, mas o processo está sempre depende do número de vacinas.

«O plano nacional tenta trazer à população portuguesa toda, de forma equilibrada, uma percentagem elevada de vacinação. Se nós vacinarmos mais uma área que outra, o vírus vai procurar a área menos vacinada», explicou, sublinhando que «não é uma boa estratégia deixar bolsas por vacinar».

Henrique Gouveia e Melo visita esta tarde a Unidade de Emergência e Saúde Pública, no Centro de Saúde do Bom Jesus, no Funchal, e na sexta-feira desloca-se à ilha do Porto Santo, onde o processo de vacinação deverá ficar concluído durante o verão.

«Vejo coisas muito positivas, muito bem organizadas, muito bem estruturadas», disse, em relação ao Centro de Vacinação do Funchal, reforçando: «Fico muito bem impressionado com o que vejo hoje. Vê-se o centro a fluir sem um único problema».

De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 260 mil habitantes, regista 72 casos ativos de covid-19, num total de 9.600 registados desde o início da pandemia, e 72 mortos associados à doença.

 

 



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