Ministra da Coesão com “resposta muito satisfatória” às propostas do Observatório do Baixo Alentejo

Repovoamento da região, combate às alterações climáticas e criação de projetos de indústrias criativas e de investigação tecnológica foram alguns dos temas em discussão

“Identificar um conjunto de problemas estruturais que a região tem e potenciar respostas para resolver esses constrangimentos” foi o objetivo da reunião promovida pelo Observatório do Baixo Alentejo (OBA), com a ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, em Beja, esta segunda-feira, dia 7.

O encontro contou também com a presença da secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, assim como com o presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, e o vice-presidente, Aníbal Reis Costa.

No balanço da reunião, Jorge Barnabé, presidente do OBA, frisou que é “preciso adequar essas respostas a uma estratégia comum da região, que assente nas pessoas”, aproveitando aquela que diz ser “a grande oportunidade”, referindo-se ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), assim como ao próximo quadro comunitário de apoio 2020-2030.

Assegurando que tem sido uma das bandeiras do OBA, Jorge Barnabé sublinha a importância de promover “políticas de desenvolvimento a partir dos interesses e necessidades das pessoas”, frisando que só assim “se alcançará o desígnio do desenvolvimento económico e social”.

Jorge Barnabé destaca “a resposta muito satisfatória” da governante às propostas apresentadas pelo OBA, tendo ficado acordado um “trabalho profícuo entre o Observatório, o Ministério da Coesão Territorial e a CCDR Alentejo”.

A visita da governante a Beja passou também pelo Instituto Politécnico de Beja, pelas obras de requalificação dos Paços do Concelho, bem como pelos percursos acessíveis no centro histórico e pelo logradouro do Centro Unesco.

No final da visita, a governante participou na cerimónia de assinatura dos Termos de Aceitação no âmbito do programa de Apoio à Produção Nacional, que se realizou na CIMBAL.

 

Ministra Ana Abrunhosa

Os Termos de Aceitação assinados, no salão nobre da CIMBAL, “foram os primeiros, em todo o País, respeitantes a este Programa de Apoio à Produção Nacional (Base Local)”, revela a CIMBAL, esclarecendo que “o território do Baixo Alentejo será”, assim, “o primeiro a receber financiamento para apoio direto a pequenas e micro empresas”.

As sete operações já aprovadas respeitam a um investimento total de 861 717,63 euros, ao qual corresponde um apoio FEDER de 347 381,59 euros, permitindo a manutenção de 65 postos de trabalho em empresas do Baixo Alentejo.

Este Programa é um instrumento de política pública de apoio direto ao investimento empresarial produtivo e tem como objetivo estimular a produção nacional, nos setores da indústria e do turismo, promovendo a redução da dependência face ao exterior, primando pela agilidade de procedimentos, pela eficiência na gestão e pela eficácia nos resultados.

 

Sessão na CIMBAL

 

 

 



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