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A ministra da Saúde admitiu esta segunda-feira, dia 21 de Junho, que a variante Delta do coronavírus SARS-Cov-2 se tornará dominante em Portugal e disse que a estratégia é acelerar a vacinação contra a Covid-19.

«O que estamos a assistir é a uma predominância da variante (Delta, inicialmente detetada na Índia) na região de Lisboa e estamos a tentar que entre nas outras regiões do país numa fase em que as pessoas estão já mais protegidas pela vacinação. O objetivo neste momento é ganhar tempo para mais pessoas estarem vacinadas», afirmou Marta Temido em declarações à margem da tomada de posse da nova direção da Associação Nacional de Farmácias (ANF), agora presidida por Ema Paulino.

«Estamos a fazer um caminho e precisamos de ganhar tempo para que novas variantes possam ser mais controladas», disse Marta Temido, reconhecendo o contexto de “contraciclo” de Portugal em relação ao resto da Europa ao nível da incidência de novos casos de covid-19 e do risco de transmissibilidade (Rt), justificando-o com o tempo já decorrido desde o início do “desconfinamento”, em março, e a «prevalência bastante elevada» da variante Delta do SARS-CoV-2.

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Marta Temido reforçou que «não basta a vacina estar administrada», ao lembrar a necessidade de toma das duas doses nas vacinas com esse esquema vacinal e ainda o prazo de sete dias após a segunda toma para que a proteção seja efetiva. Nesse sentido, realçou a importância da manutenção das medidas de proteção.

«É importante referir que temos hoje vacinas, uma capacidade de testagem e conhecimento sobre a forma de transmissão de que não dispúnhamos há um ano. Contudo, as medidas não farmacológicas nesta fase de transição podem ainda ser necessárias», indicou, apelando para a «paciência» dos portugueses para «uma batalha que ainda vai ser longa».

Marta Temido lembrou também o impacto que o recrudescimento da pandemia nesta fase tem na imagem de Portugal a nível europeu.

«É um problema ainda não conhecermos todos os efeitos que a doença tem no médio e longo prazo – e temos de prevenir infeções – e é também um problema da imagem do país, que tem repercussões económicas e na nossa forma de vida social, num contexto em que a maioria dos países europeus estão com números de decréscimo de infeções. Evidentemente que esta situação de contraciclo em que o país está nos é desfavorável», explicou a ministra.

 



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