PCP quer beneficiação e valorização do Museu Regional de Beja

Entre outros motivos apontados pelos comunistas, em causa está o estado do edificado e falta de recursos humanos

O PCP deu entrada na Assembleia da República de um projeto de resolução também subscrito pelo deputado comunista eleito por Beja, que defende a beneficiação, valorização e dignificação do Museu Regional Rainha Dona Leonor.

A iniciativa dos deputados comunistas surgiu tendo em conta “as carências identificadas, no que respeita ao estado do edificado, inventário, conservação do espólio, espaços para trabalho e armazenamento e quadro de pessoal do Museu Regional Rainha Dona Leonor”.

O PCP propõe que sejam criadas “condições para a definição e cumprimento de um programa museológico e respetivo plano de ação que valorize o património cultural promovendo oportunidades de acesso ao seu valioso património, às suas coleções e espólio museológico”.

A resolução recomenda ainda que seja definido um “plano de investimentos plurianual para o Museu Regional Rainha Dona Leonor, no qual constem as medidas e intervenções que permitam o cumprimento do programa, do plano de ação e projetos definidos” e, por outro lado, que sejam iniciadas e concretizadas, “com caráter de urgência, todas as obras de conservação e valorização do edifício”.

João Dias, deputado do PCP eleito por Beja, frisa que o “problema do Museu não se resolve com a renovação e o melhoramento do telhado”, considerando que é necessário “um investimento que dê resposta a um Plano Museológico”.

 

 

O PCP propõe ainda que a Assembleia da República recomende ao Governo que “mobilize os recursos financeiros necessários aos investimentos no Museu Regional Rainha Dona Leonor, na medida das reais necessidades e com dotação adequada, utilizando a verbas disponíveis no Orçamento do Estado, verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, mas também do atual e do novo Quadro Financeiro Plurianual”.

Além disso, o projeto de resolução quer que o executivo “dote, devidamente, o Museu dos trabalhadores, meios técnicos e materiais necessários” e “promova”, o equipamento, “enquanto espaço de investigação, dotando-o de condições para o estudo científico continuado do seu espólio”.

 

 

Os comunistas propõem por fim que se “fomente a dinamização dos Serviços Educativos do Museu, no que respeita à educação patrimonial, através de atividades programadas, de carácter pedagógico e lúdico, dirigidas a públicos diversos, incluindo: a promoção da educação não-formal, em articulação com as escolas da região e o desenvolvimento de programas específicos para a terceira idade e para os trabalhadores da região”.

 



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