Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
joana espadinha ao vivo no tempo

De 2019 para 2020, triplicou a utilização de solução alcoólica para as mãos nas unidades de saúde portuguesas, que melhoraram o cumprimento da higiene das mãos, acentuando a trajetória de contínuo e sustentado aumento de adesão ao longo da última década e ficando perto do objetivo definido pela Organização Mundial de Saúde.

Segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS), «estas medidas, que concorrem para prevenir as infeções e a transmissão de microrganismos, contribuíram para reduzir o consumo de antibióticos no último ano e para manter a sua eficácia».

No que se refere à vigilância das infeções, houve uma redução importante de múltiplas infeções associadas a cuidados de saúde entre 2018 e 2019, por exemplo nas infeções após cirurgia ortopédica, após cesariana ou em serviços de medicina intensiva.

festas da cidade de olhao

No que se refere ao consumo de antibióticos, Portugal situa-se muito próximo da média europeia em termos de consumo global de antibióticos em ambulatório e, entre janeiro e setembro de 2020, face ao período homólogo de 2019, a dispensa destes medicamentos nas farmácias comunitárias desceu 20%, acrescenta a DGS.

O consumo de classes de antibióticos mais indutoras de seleção de bactérias resistentes a estes fármacos, nomeadamente quinolonas e carbapenemes, tem também diminuído progressivamente em Portugal.

Estes dados são revelados no Dia Mundial da Higiene das Mãos, que se assinala hoje, e demonstram a importância de alguns dos hábitos reforçados ao longo da pandemia por COVID-19.

Este dia é assinalado pela Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Prevenção de Infeções e de Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), em conjunto com a Direção-Geral da Educação (DGE).

Este ano foi preparada uma campanha de sensibilização para a importância da higiene das mãos, associada à Campanha da Organização Mundial da Saúde, que tem como mote “Higiene das Mãos: segundos que salvam vidas”.

Além da higiene das mãos, que aumentou 21% desde 2009, ano a partir do qual se iniciou a monitorização do cumprimento a nível nacional, existem outros indicadores com evolução muito positiva entre 2019 e 2020, nomeadamente ao nível da higienização de superfícies (3,9%), cumprimento de medidas de etiqueta respiratória (5,1%) ou o consumo de solução alcoólica. O somatório destas medidas contribuiu para reduzir o consumo de antibióticos na comunidade.

Este ano, a DGS e a DGE colocaram o foco nos cidadãos e, em particular nas crianças e jovens, como executores desta boa prática e também como transmissores da mensagem nos seus vários âmbitos (familiar, escolar, redes de amigos), de modo ativo e através de diversas gerações.

Este ano, ao mote da OMS para 2021, associou-se o mote “Queremos que a COVID-19 desapareça, mas que a higiene das mãos permaneça”, tendo em conta que 20 segundos bastam para evitar infeções e salvar vidas, não só associadas à COVID-19, mas a outras infeções transmissíveis na comunidade.

Outra importante mensagem é salientar que quem salva vidas são os profissionais de saúde e todos aqueles que trabalham ou colaboram com as unidades de saúde, mas também os cidadãos em geral, porque se trata de uma responsabilidade partilhada.

 

 

Sul Informação

 
 
 



vila do bispo
banner aljezur sempre

Também poderá gostar

Sul Informação - Fernando Araújo: Listas de espera no SNS aumentaram porque procura cresceu mais de 20%

Antigo Centro de Saúde de Loulé vai ter obras

Sul Informação - Universidade de Évora integra projeto europeu dedicado ao estudo das poeiras atmosféricas

Poeiras do Norte de África afetam qualidade do ar a partir de hoje

Sul Informação - Tempo quente vai continuar pelo menos até 17 de Julho

DGS recomenda medidas de proteção face ao calor nos próximos dias