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Jerónimo de Sousa defendeu, este fim-de-semana, o fim da “política do faz de conta nas violações patronais dos direitos dos trabalhadores” e reivindicou que a ACT deve ter “poderes de ação executiva”.

A opinião do secretário-geral do PCP foi partilhada, no último domingo, em Pias, no concelho de Serpa, à margem de um encontro, organizado pela DORBE do PCP, dedicado ao tema “Pelo trabalho com direitos. Contra a exploração”.

O líder dos comunistas entende que a ACT “deve dispor dos meios humanos e técnicos necessários” e deve ter, também, “orientações adequadas” e, “além dos autos”, deve “ter poderes de ação executiva, como há muito o PCP propõe”.

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Continuou dizendo que “é preciso acabar com a política do faz de conta nas violações patronais dos direitos dos trabalhadores”.

“Nos últimos 10, 12 anos, a mão-de-obra contratada por empresas prestadoras de serviços aumentou 99,8%, diz o Recenseamento Agrícola de 2019”, indicou Jerónimo de Sousa.

Realçando que existem “realidades tremendamente violentas” e mesmo “situações de autêntica escravatura”, o líder político salientou que, no distrito de Beja, “residem indivíduos de 94 nacionalidades diferentes, contratados por empresas criadas para o efeito, muitas vezes em articulação com redes mafiosas e de tráfico humano”.

“É urgente criar mecanismos” considerou, sublinhando que “o Governo não pode continuar a ‘assobiar para o lado”, e reclamando que é preciso que “invertam esta realidade e assegurem um trabalho digno e com direitos aos trabalhadores agrícolas imigrantes e portugueses”.

Neste encontro, a situação dos trabalhadores agrícolas esteve em destaque, em particular, o caso de Odemira, nomeadamente, a exploração de imigrantes que trabalham na agricultura e que vivem sem condições.

 

 
Sul Informação

 
 



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