Associação Rota Vicentina exige «levantamento imediato» da cerca sanitária em Odemira

Rota Vicentina diz que, «depois de uma cuidada análise», da renovação da cerca sanitária, decretada pelo Governo, «repudia liminarmente esta decisão»

A Associação Rota Vicentina exigiu esta segunda-feira, 10 de Maio, o «levantamento imediato» da cerca sanitária em S. Teotónio e Longueira/Almograve, freguesias do concelho de Odemira. 

Em comunicado, a Rota Vicentina diz que, «depois de uma cuidada análise», da renovação da cerca sanitária, decretada pelo Governo, «repudia liminarmente esta decisão».

Isto deve-se ao facto de os «índices de infeção por Covid-19 no concelho» terem «reduzido drasticamente».

Quanto ao novo despacho «permite que as empresas agrícolas continuem a operar (mesmo aquelas onde houve grandes focos de infeção dentro das comunidades dos seus trabalhadores que viviam nas condições que todo o pais conhece hoje), enquanto impede o turismo e restantes atividades locais de funcionar (sabendo-se que não houve casos de infeção neste sector), é não só injusto e ineficaz, mas também profundamente provocatório», diz o comunicado.

De resto, a Associação Rota Vicentina «prepara com os seus parceiros locais um pedido de reposição de uma economia sustentável neste território que vá ao encontro dos desafios do Século XXI e com o papel de Portugal no seio dos compromissos internacionais, com a União Europeia e com o mundo».

A Rota Vicentina, que representa 231 associados (de entre os quais 120 nos concelhos de Odemira e Aljezur), proporciona uma «oferta turística de natureza que se encontra totalmente segura e preparada para dar continuidade à sua atividade, totalmente à margem dos focos de infeção entre os trabalhadores das explorações de agricultura intensiva destas duas freguesias».

 



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