Covid-19: “Situação em termos de saúde pública não é preocupante”, diz autarca de Beja

Surto num bairro periférico da cidade fez disparar número de infetados

Apesar de existirem 61 casos ativos de Covid-19 no concelho de Beja, “a situação, em termos de saúde pública, não é preocupante”, assegura o presidente da Câmara Paulo Arsénio.

Depois de um período em que, diariamente, o número de novos casos não ultrapassava os cinco, na última semana, Beja viu o número de infetados com Covid-19 a aumentar substancialmente, situação que causou alguma apreensão na comunidade.

Paulo Arsénio, presidente do município bejense, explica que este aumento se prende com duas situações: por um lado, um surto de 45 novos casos, no Bairro das Pedreiras, e 16 casos localizados na restante comunidade.

O autarca refere que, atualmente, estão em isolamento profilático docentes e alunos de três escolas da cidade de Beja, nomeadamente, de três turmas, uma da Escola Mário Beirão, outra da Escola Santiago Maior e outra da Escola de Santa Maria.

Relativamente ao surto detetado no Bairro das Pedreiras, Paulo Arsénio explica que se trata de “pessoas que tiveram o vírus, durante a terceira vaga da pandemia – Janeiro e Fevereiro – e, na altura, não terão sido diagnosticados, surgindo, agora, pela primeira vez, como positivos e, por isso, serem considerados “como novo número, ainda, que possam já não transmitir o vírus”.

“Apenas uma pequena parte destes 45 casos é que tem a doença muito ativa”, salienta o presidente da Câmara de Beja.

Esta é “uma situação que a autarquia acompanha de perto junto das autoridades de saúde”, frisa o autarca, afirmando, contudo, que “as linhas epidemiológicas estão a ser rigorosamente seguidas”, estando “a ser testados na comunidade todos os contactos de alto e baixo risco, assim como as pessoas em regime de voluntariado”.

Paulo Arsénio diz, ainda, que na próxima quinta-feira, dia 29 – altura de reavaliação da situação epidemiológica para a próxima quinzena – “vamos estar no vermelho”, recordando que “duas quinzenas consecutivas” neste patamar “dá direito a um conjunto de restrições, em particular na área comercial” e, por isso, é fundamental “mantermos a prudência até que a vacinação atinja a imunidade de grupo”.

 



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